Centro Administrativo de Taguatinga - Centrad. Foto: Reprodução


O governador Ibaneis anunciou nesta segunda-feira (24/2), projeto de urbanização e viadutos para revitalizar complexo administrativo

Por Delmo Menezes

O governador Ibaneis Rocha (MDB), anunciou que o Governo do Distrito Federal (GDF) lançará, até abril, as obras necessárias para a ocupação do Centro Administrativo (Centrad), localizado em Taguatinga. O projeto prevê um investimento de R$ 300 milhões na construção de viadutos, urbanização e pavimentação da área, além de adequações internas no prédio. O objetivo é viabilizar o uso do complexo, que foi entregue em 2014 sem a infraestrutura adequada.

Ibaneis destacou a importância das obras de infraestrutura para o funcionamento do Centrad. “Sem a infraestrutura viária, ficaria inviável a utilização do prédio. Por isso, faremos os viadutos e todas as adequações necessárias. É um grande passo para levarmos estruturas de governo ao Centrad e atender os moradores de toda aquela região, que é uma das mais populosas do DF”, afirmou o governador.

O projeto inclui a construção de um viaduto principal na QNL, com uma alça de acesso direto ao Centrad, e outro viaduto próximo ao campus Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), que conectará Taguatinga a Samambaia. Além disso, serão realizadas obras de urbanização e pavimentação de vias adjacentes. As obras externas serão executadas pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) e pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), enquanto as adequações internas ficarão a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ressaltou a relevância do projeto para a região. “Todas essas obras estão condicionadas ao funcionamento do Centrad. É um prédio maravilhoso, com uma localização maravilhosa. É uma mudança substancial na parte urbanística da região para dar pleno funcionamento para qualquer atividade que ali funcionar”, explicou.

O Centrad, que possui uma área de 182 mil m² e 16 edifícios, foi projetado para centralizar os órgãos do governo do DF. No entanto, desde sua entrega em 2014, o complexo não foi utilizado devido à falta de infraestrutura adequada. Em 2022, o GDF anulou o contrato com o consórcio responsável pela construção do prédio, que teve um custo estimado em R$ 1 bilhão, e retomou a posse do imóvel.

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Da Redação do Agenda Capital

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