Plenário da Câmara Legislativa do DF durante sessão ordinária. Debates políticos sobre o Distrito Federal. Vinícius Vicente/Agência CLDF

As nomeações de AVAS e ACS serão de extrema importância para que o DF evite uma nova epidemia de dengue, como ocorreu no início deste ano.

Por Delmo Menezes

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) deu um passo significativo para fortalecer o atendimento na saúde pública ao aprovar, em sessão ordinária realizada na tarde desta terça-feira (29), o projeto de lei nº 1.405/2024, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Essa mudança permitirá a contratação de 800 novos profissionais, entre Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), reforçando o quadro de agentes dedicados ao acompanhamento e atendimento à população.

A sessão, que coincidiu com uma homenagem à AVAS e ACS, destacou a relevância do trabalho desses profissionais, responsáveis ​​por monitorar a saúde pública em comunidades e regiões vulneráveis, além de realizar atividades de prevenção de doenças.

A deputada Dayse Amarílio (PSB), autora da proposta de homenagem, enfatizou que a aprovação da mudança na LDO reflete o compromisso do governo com a valorização e ampliação do setor. “A proposta encaminhada pelo Executivo sinalizando a vontade do governo de proceder com as nomeações, é importante para o fortalecimento da nossa rede de saúde”, ressaltou Dayse Amarílio, que também pediu celeridade ao governo do Distrito Federal (GDF) para que o processo de nomeação seja concluído o quanto antes.

A aprovação foi unânime entre os parlamentares presentes, em primeiro, segundo turno e redação final, e o texto segue agora para sanção do governador. Com a mudança, a expectativa é que a ampliação do quadro de agentes fortaleça o trabalho de prevenção e cuidado, proporcionando mais proximidade entre os profissionais e as necessidades das comunidades do DF.

A medida representa um significativo avanço para a saúde pública do DF, pois fortalecerá a Atenção Básica, que é a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com mais profissionais atuando nas comunidades, será possível ampliar o acesso da população a serviços de prevenção, promoção e recuperação da saúde, principalmente no combate ao mosquito da dengue.

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Da Redação do Agenda Capital

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