Líderes europeus pressionam novamente por negociações de paz que incluam a Ucrânia, fortaleçam a posição de Kiev e garantam as garantias de segurança necessárias para assegurar uma paz duradoura e impedir qualquer futuro ataque russo.
Por Delmo Menezes
Londres – Líderes europeus reuniram-se em Londres neste domingo (02/3) em uma cúpula marcada por demonstrações de apoio ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, e por discussões urgentes sobre a segurança continental e o futuro da guerra na Ucrânia. O encontro, liderado pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, contou com a presença de figuras-chave como o presidente francês, Emmanuel Macron, e o próprio Zelenskiy, que foi recebido com aplausos e solidariedade ao chegar à Downing Street.
Momento único para a segurança europeia
Em seu discurso de abertura, Starmer destacou que a Europa enfrenta um momento “único em uma geração” para sua segurança, enfatizando a necessidade de agir rapidamente para garantir a estabilidade do continente. “Estamos todos com vocês, com a Ucrânia, pelo tempo que for preciso”, afirmou o líder britânico, reforçando o compromisso do Reino Unido e de seus aliados com a resistência ucraniana.
Starmer revelou que uma série de ligações urgentes realizadas no fim de semana com o presidente dos EUA, Donald Trump, Zelenskiy e Macron consolidou a ideia de uma “coalizão dos dispostos” na Europa. Essa coalizão teria como objetivo elaborar um plano de paz que possa ser apresentado aos Estados Unidos, acelerando o processo de defesa europeia. “O Reino Unido e a França são os mais avançados nesse pensamento”, disse Starmer, destacando a colaboração entre os dois países.

Pressão por uma paz justa e sustentável
As negociações durante a cúpula focaram em como alcançar uma “paz justa e duradoura” para a Ucrânia, ao mesmo tempo em que se busca conter a agressão russa. Starmer alertou que, apesar das conversas sobre paz por parte da Rússia, a agressão continua implacável. “Obter um bom resultado para a Ucrânia não é apenas uma questão de certo ou errado; é vital para a segurança de todas as nações aqui e de muitas outras também”, afirmou.
O primeiro-ministro britânico também mencionou conversas anteriores com as nações bálticas, que, segundo ele, são parte integrante das discussões sobre segurança europeia. Ele defendeu a formação de uma coalizão de países dispostos a agir rapidamente, em vez de esperar por um consenso europeu mais lento.
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Da Redação do Agenda Capital e Agências Internacionais