‘O ideal seria estar lá bem diante da princesa, mas vou assistir pela internet mesmo’, diz Lira. Ele já tentou adicionar sobrenome Orléans Bragança ao próprio nome.
Por Redação
Monarquista convicto, o deputado distrital Lira (PHS-DF), se decepcionou em não ter sido convidado para o casamento do príncipe Harry e da atriz americana Meghan Markle. Para o deputado distrital Ivonildo Lira (PHS), o casamento que ocorreu neste sábado (19) pela manhã, tem um simbolismo ainda mais especial. Na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o parlamentar não esconde a “empolgação” com o evento britânico: “Não recebi o convite, mas gostaria de ter recebido”.
“O ideal seria estar lá bem diante da princesa, mas vou assistir pela internet mesmo. Botar um telão lá em casa e ver com alguns colegas que são monarquistas também”, disse o parlamentar.
Mesmo sendo especialista no Império brasileiro, ele diz acompanhar, sim, o que acontece em outros países. “Até porque a nossa monarquia brasileira tem um pé na Europa. O rei Juan Carlos de Espanha é tio do herdeiro de Dom Pedro”, afirmou.
Segundo o distrital, além de representar estabilidade política no país, o casamento na Inglaterra traz também um impacto econômico positivo. “São milhares de turistas indo para o país. É gente que se hospeda, compra coisas. Ou seja, são milhares de libras esterlinas circulando só por conta disso.”
O deputado recebeu a reportagem no gabinete dele – decorado, entre outros objetos, com um quadro representando a bandeira do Império brasileiro e uma girafa de madeira, presente de um rei tribal africano.
Lira voltou a defender a monarquia parlamentarista como a única solução para o país. “É o melhor sistema que existe no mundo. Com tantos problemas de corrupção, com uma canetada do rei ou do imperador, o Congresso seria destituído e seriam convocadas novas eleições”, afirmou. Para o distrital “As nossas raízes são monarquistas. Não são republicanas.”
E não tem risco de o próprio monarca ser corrupto? “Nunca. Ele, como monarquista, é o primeiro a cuidar de seu império. Por isso, não precisa fazer conchavo com seu ninguém. Já o presidente, como tem mandato de quatro anos, é obrigado a fazer conchavos para se manter no poder. Esses acordos saem mais caro do que manter uma família imperial.”
Orléans e Bragança
Na Câmara, é o deputado quem escolhe como gostaria de ser chamado. Alguns mudam para facilitar a grafia, como Christianno Araújo (PSD), que assumiu a alcunha Cristiano. Outros alteram o nome para endossar uma opinião política, como Chico Vigilante (PT), que agora é chamado oficialmente de Chico Vigilante Lula da Silva – em alusão ao ex-presidente da República.

O deputado Lira tentou também fazer a mudança: incorporar ao nome o famigerado Orléans e Bragança, da família imperial. Acabou sendo barrado pela própria equipe, que o desaconselhou na investida.
“Hoje as pessoas já me apelidam como Lira de Orléans e Bragança, mas não consegui finalizar. Tentei fazer, mas a assessoria brecou. É aquilo: sou monarquista, mas a minha assessoria é republicana”, brincou.
O deputado já quis conceder a dois herdeiros de Dom Pedro o título de cidadão honorário de Brasília. Para a honraria ser aprovada, a proposta precisava de 13 votos, mas apenas 9 foram favoráveis. Cinco parlamentares votaram contra. Com isso, a iniciativa acabou rejeitada.
Os beneficiados seriam Dom Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach (primeiro na linha de sucessão) e Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança (segundo na linhagem). Ambos nasceram na França.
Da Redação com informações do G1/DF
Matéria jornalística lamentável! Sem conteúdo e profundidade, tem que estudar mais para entender o que significa uma Monarquia Parlamentarista!!! É preferível adotar o sobrenome “Lula da Silva” do que o “FAMIGERADO” ORLEANS E BRAGANÇA!! Meu caro! com todo respeito, mas comparar O LADRÃO LULA DA SILVA é de uma infelicidade tremenda!!!