Disputa pela presidência do sindicato promete ser acirrada, com chapa de oposição e apoio de gestores públicos
Por Delmo Menezes
A eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), marcada para o segundo semestre deste ano, já começa a agitar os bastidores da categoria. Com a perspectiva de um embate entre a atual gestão e uma chapa de oposição formada por médicos de diferentes correntes ideológicas, os grupos intensificam articulações e buscam consolidar alianças para liderar a entidade nos próximos anos.
De acordo com informações obtidas pelo Agenda Capital, a chapa de oposição, identificada como de centro-esquerda, tem recebido apoio significativo de ex-deputados, ex-secretários e outras lideranças que já ocuparam cargos estratégicos na Secretaria de Saúde do DF. Esse grupo pretende apresentar um projeto alternativo ao do atual presidente, Dr. Gutemberg Fialho, que atualmente comanda o sindicato.
Um dos fatores que têm sido discutidos nos bastidores é a possibilidade de unificação das forças oposicionistas em torno de um nome consensual, evitando uma fragmentação de votos. “Apenas uma figura com ampla capacidade de articulação poderia unir as diferentes correntes em uma chapa única”, revelou uma fonte que preferiu não se identificar.
O SindMédico-DF é uma das entidades mais influentes do Distrito Federal, representando milhares de profissionais da medicina em um momento de desafios para a categoria, como a defesa de melhores condições de trabalho e o enfrentamento de crises na saúde pública. A eleição, portanto, não define apenas a direção do sindicato, mas também o tom das negociações com o governo e outras instituições.
Enquanto a oposição trabalha para consolidar sua estratégia, a atual gestão, liderada por Dr. Gutemberg Fialho, deve buscar a reeleição com base em sua trajetória à frente do sindicato. A disputa promete ser intensa, refletindo as divisões e os anseios dos médicos do DF.
Nos bastidores, as articulações já estão em ritmo acelerado, e o embate promete ser um divisor de águas para o futuro da entidade.
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Da Redação do Agenda Capital
