Governadores Eduardo Leite e João Doria. Foto: Reprodução.

Com racha no PSDB, o governador de São Paulo perde aliados e apoio para sua candidatura ao Planalto

Por Redação

Aliados do pré-candidato à Presidência pelo PSDB, João Doria, afirmam que a expectativa é de que sua campanha caia por “inanição”, ou seja, por falta de apoio dentro do próprio partido.

De acordo com apuração da âncora da jornalista Daniela Lima, tanto aliados quanto adversários dizem que estão em guerra e que há um temor generalizado.

De acordo com a analista, Doria está cada vez com menos pessoas ao seu lado e vai precisar da chancela do PSDB em julho, quando vai ou não se tornar candidato formal.

A análise dos aliados e do próprio governador é de que ele não vai crescer até julho e que vai ter oportunidade de ganhar visibilidade apenas com a campanha na rua, em meados de agosto, setembro e outubro. Ele pretende ser visto pelas pessoas e apresentado como opção para a terceira via.

Para isso acontecer, no entanto, ele precisa de aliados que o ajudem a se segurar até agosto. Nesse patamar, é muito difícil que ele consiga a maioria do partido ao seu lado para se tornar candidato.

O cenário que a ala contrária traz é de que se ele sair do partido, terá ainda menos chance, já que mesmo com visibilidade pelas coletivas e pelo governo, sua popularidade está baixa.

Segundo o analista de política da CNN Iuri Pitta, um prefeito do interior de São Paulo, aliado de Doria, afirma que a imagem pessoal do governador é pior do que a imagem da própria gestão, o que não é comum em mandatos e pode atrapalhar sua candidatura.

De acordo com a colunista Natuza Nery, o horizonte eleitoral governador de São Paulo, João Doria, vai ficando cada dia mais nebuloso.

Tucanos ouvidos pelo programa Papo de Política, firmam que a ideia é simplesmente não homologar a candidatura de Doria à Presidência da República na convenção do partido, marcada para julho.

O roteiro traçado contra Doria é vingativo –ele criou muitas arestas no PSDB desde 2016, quando disputou, e ganhou, a eleição para prefeito de São Paulo.

No plano de seus adversários, o primeiro passo é esperar ele deixar o Palácio dos Bandeirantes no comecinho de abril. Depois, abandoná-lo.

A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto pela TV e por nossas plataformas digitais.

Com CNN/G1/Agenda Capital

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here