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Aumento terá impacto de R$ 1,5 milhão nos cofres públicos e valerá a partir de janeiro de 2025

Por Redação

Em uma decisão polêmica, a Câmara Municipal de Alto Paraíso de Goiás aprovou um Projeto de Lei que reajusta os salários de agentes políticos do município em até 81%. A medida, que passa a valer a partir de janeiro de 2025, gerou críticas por parte de alguns setores da população, que questionam o impacto nos cofres públicos e a disparidade salarial em relação a outros servidores, como professores.

O projeto de lei 06/2024, de autoria da Prefeitura de Alto Paraíso, foi aprovado em 3 de junho com seis votos a favor e dois contrários. Entre os votos favoráveis, estiveram os vereadores Marconey Correia (Rede), relator do projeto, que posteriormente se posicionou contra o aumento, e outros cinco parlamentares. Já os votos contrários foram dos vereadores Isac Silva (PT) e Professor Gilmar (PSDB).

Aumento significativo para cargos de liderança

O maior reajuste foi concedido aos secretários municipais, com um aumento de 81%, elevando seus salários de R$ 4.671,10 para R$ 8.500,27. O subsídio do prefeito também terá um aumento expressivo de 62%, passando de R$ 12.333,92 para R$ 19.954,80 a partir de janeiro de 2025. O vice-prefeito e os vereadores também receberão reajustes de 54% e 64%, respectivamente.

Impacto nos cofres públicos e comparação com outros setores

O projeto de lei prevê um impacto de R$ 1,5 milhão nos cofres públicos do município, o que gerou questionamentos sobre a viabilidade da medida, especialmente em um contexto de dificuldades fiscais para muitas cidades brasileiras. Além disso, a disparidade salarial entre os cargos contemplados pelo aumento e outros servidores municipais, como professores, que receberam um reajuste de apenas 10%, também foi criticada.

Debate e repercussão

A decisão da Câmara Municipal de Alto Paraíso de Goiás gerou um debate acalorado na cidade, com opiniões divergentes sobre a necessidade e o impacto dos reajustes salariais. É importante ressaltar que a medida ainda pode ser alvo de contestação na justiça, caso haja recursos por parte da população ou de órgãos de controle.

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Da Redação do Agenda Capital

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