
Em reunião nesta segunda-feira (3), no Palácio do Buriti entre representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) e o governo do DF, foi exposto o esforço do Executivo em destinar recursos para atender as reivindicações da categoria, em greve há três semanas.
Entre as medidas analisadas está o pagamento integral das pecúnias dos professores ou o uso de parte dos recursos, por exemplo, para o custeio de auxílio-saúde até o fim deste ano. Ao todo, os benefícios em negociação com a categoria representam um impacto de até R$ 100 milhões no orçamento.
A proposta será estudada pelo grupo de trabalho do governo e, então, apresentada aos representantes do Sinpro-DF. “Dentro desse montante, o dinheiro poderá ser redirecionado para atender a maioria da categoria”, admitiu o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.
Uma das hipóteses de remanejamento, segundo ele, poderá contemplar o auxílio-saúde, uma das reivindicações da categoria. “Tudo será feito e honrado dentro desta gestão. Isso vai ser estudado para que possamos atender o maior número possível de professores”, explicou.
Nova rodada de negociação será marcada ainda nesta semana. A medida levada à mesa pelo GDF foi considerada um passo positivo pelos representantes sindicais. “O governo já aponta para recursos dentro do orçamento que poderão ser usados para atender a nossa demanda. Negociação é um exercício”, resumiu Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro-DF.
Para Gregório, houve avanço “na medida em que se conseguiu, pelo menos, fazer uma proposta tendo a certeza de que as negociações continuarão e até onde o Estado possa honrar”, disse ele. “O nosso compromisso é manter os salários em dia, sem parcelamentos ou atrasos”, completou.
Nota do GDF
O Governo de Brasília apresentou nesta segunda-feira (3) proposta aos representantes sindicais e aos professores a ser levada para assembleia da categoria a ser realizada amanhã, 4 de abril. A proposta inclui o pagamento de pecúnias na ordem de até R$ 100 milhões até o final do corrente ano, de acordo com a disponibilidade de caixa do Tesouro. O governo espera que a parcela dos professores que ainda permanece em greve retorne imediatamente às salas de aula.
Da Redação com informações da Ag. Brasília