Exoesqueleto desenvolvido por universidade sul-coreana promete fazer paraplégicos. Reprodução.

Inovação sul-coreana revoluciona a vida de pessoas com paralisia

Por Redação

Um avanço significativo na área da neurotecnologia e engenharia biomédica está possibilitando que pessoas com paralisia recuperem a capacidade de caminhar. Pesquisadores da Universidade KAIST, na Coreia do Sul, desenvolveram um exoesqueleto robótico de última geração, o WalkON Suit F1, que permite a locomoção autônoma de indivíduos com lesões na medula espinhal.

Como funciona a tecnologia?

O exoesqueleto é capaz de se adaptar ao corpo do usuário de forma autônoma, dispensando a necessidade de ajustes manuais. Além disso, o equipamento possui um sistema de controle de peso que se adapta à gravidade, proporcionando maior estabilidade e conforto ao usuário. Uma das características mais inovadoras do WalkON Suit F1 é a sua capacidade de reconhecer obstáculos, permitindo que o usuário se locomova com segurança em diferentes ambientes.

O que é um exoesqueleto?

Um exoesqueleto é uma estrutura rígida externa que serve como suporte e proteção para o corpo de alguns animais. Ao contrário do endoesqueleto (esqueleto interno), o exoesqueleto recobre o corpo por fora, proporcionando uma espécie de “armadura natural”.

Seunghwan Kim comemorou ao fim do percurso. Kaist/Divulgação.

Um marco histórico na Cybathlon

O exoesqueleto coreano fez história ao conquistar a medalha de ouro na categoria de exoesqueletos na Olimpíada Cybathlon, uma competição internacional que reúne as mais avançadas tecnologias para pessoas com deficiência. O pesquisador Seunghwan Kim, que utiliza o exoesqueleto, demonstrou a eficácia da tecnologia ao completar todas as etapas da prova, incluindo a locomoção entre cadeiras, portas e a caminhada em esteira.

O desenvolvimento do WalkON Suit F1 representa um grande passo em direção a um futuro onde pessoas com paralisia podem ter uma maior independência e qualidade de vida. A tecnologia tem o potencial de transformar a reabilitação de pacientes com lesões na medula espinhal e abrir novas possibilidades para o tratamento de outras condições neurológicas.

O que isso significa para o futuro?

  • Maior independência: Pessoas com paralisia poderão realizar atividades do dia a dia de forma mais autônoma.
  • Melhoria da qualidade de vida: A capacidade de caminhar pode trazer inúmeros benefícios para a saúde física e mental.
  • Avanços na neurotecnologia: A pesquisa em exoesqueletos e interfaces cérebro-máquina pode levar a novas descobertas e tratamentos para diversas doenças.

A conquista da equipe sul-coreana na Cybathlon é uma prova de que a tecnologia tem o poder de transformar vidas. Com o avanço contínuo da pesquisa, podemos esperar que cada vez mais pessoas com paralisia tenham acesso a soluções inovadoras que lhes permitam retomar a mobilidade e alcançar uma maior autonomia.

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Da Redação do Agenda Capital

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