
Variante delta, diminuição da proteção das vacinas e afrouxamento das regras sanitárias estão entre as explicações para a preocupação
Por Redação
A variante delta , que é mais contagiosa, e a diminuição da proteção das vacinas na população mais idosa , a primeira vez que está imunizar, estão entre as explicações para a preocupação com a aceleração em nenhum número de casos. Estados e municípios, por outro lado, avançaram na reabertura econômica e no afrouxamento das regras sanitárias .
Uma das medidas que a massa acredita que pode frear um crescimento maior é a aplicação da terceira dose da vacina nos imunossuprimidos e nos mais idosos , que começa a receber o reforço a partir de 15 de setembro. Uma outra iniciativa já anunciada é a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, melhorando a perspectiva de ampliação da cobertura vacinal no país.
Um estudo de pesquisa da USP, da Uerj e da Ufrj mostra que 100 milhões de pessoas, ou quase a metade da população brasileira, ainda não estão completamente imunizadas, o que permite que o vírus ainda circule de forma acelerada.
A velocidade de crescimento – tanto das coberturas de primeira dose quanto do esquema vacinal completo – aumentou consideravelmente nas últimas semanas. Embora progressivo, esse ritmo ainda é insuficiente para que se chegue à cobertura vacinal desejável, de pelo menos 90% da população imunizada com a segunda dose até 31 de dezembro de 2021 ”, afirmam os pesquisadores Guilherme Werneck, Ligia Bahia, Jessica de Lima Moreira e Mário Sheffer.
Com Folha