Por Redação
Se as pesquisas estiverem certas, a realidade terá aproximadamente um mês e meio para se adequar às teses levantadas por quem diz entender de política.
Os resultados de MDA e Ibope – divulgados nesta segunda (20) e terça (21), desafiam o ‘mais do mesmo’ analítico.
Entre aquilo que não foi previsto, despontam 1) a onipresença de Lula na memória das pessoas, 2) a constância de Jair Bolsonaro (PSL) e 3) o fato de que Geraldo Alckmin (PSDB) – com sua poderosa aliança com o ‘centrão’ – está longe dos dois dígitos.
As projeções estão sendo reformadas com o jogo em andamento (não é a primeira vez nem será a última nessas eleições!).
Agora, as apostas são de que, a partir do dia 31, quando começa o horário eleitoral no rádio e na TV, os números vão se ajustar e as intenções de votos sofrerão reviravoltas.
Se nada disso acontecer, não tem problema: novas teorias devem surgir.
Do ponto de vista dos candidatos, no entanto, as dificuldades vão muito além de meros remendos de discurso.
Alckmin dominará 44% total da propaganda graças à aliança partidária que construiu e precisa fazer valer tanta exposição.
Bolsonaro sabe que a estratégia de falar apenas o necessário – em algum momento – baterá no teto.
Já o PT corre para encaixar no molde de Fernando Haddad a voz, o rosto e os gesto de Lula.
Da Redação com informações da FSB Inteligência