Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), chuvas consistentes são esperadas apenas para segunda quinzena de outubro deste ano.
Por Redação
Com o início da primavera no próximo domingo (22), os moradores do Distrito Federal não terão o esperado intervalo para o calor e a seca. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma estimativa, que já dura 151 dias, deve continuar por mais algumas semanas. Chuvas consistentes são apenas esperadas para a segunda quinzena de outubro, prolongando um dos períodos mais críticos na capital federal.
A primavera, que marca a transição entre o inverno seco e o verão chuvoso, promete ser ainda mais quente este ano. Segundo Heráclio Alves, meteorologista do Inmet, “a primavera também é a estação mais quente na região central do Brasil. Então, teremos um aumento significativo da temperatura”. A previsão é que as temperaturas continuem a registrar médias em torno de 33°C, enquanto a umidade relativa do ar pode atingir valores mínimos de 15%, índices que estão bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além do desconforto com o calor, a baixa umidade afeta a saúde da população, especialmente idosos e crianças, que sofrem mais com problemas de gripes e desidratação. Diante disso, os especialistas recomendam cuidados redobrados para minimizar os efeitos da seca prolongada:
- Mantenha-se bem hidratado, carregando sempre uma garrafa com água.
- Umedeça as narinas e os olhos com soro fisiológico.
- Utilize hidratantes labiais e cremes para evitar o ressecamento da pele.
- Opte por roupas leves e acessórios como bonés ou chapéus para se proteger do sol.
O cenário atual exige atenção especial para quem realiza atividades ao ar livre. O tempo seco favorece o surgimento de queimadas, que, além de agravar a qualidade do ar, aumenta os riscos de problemas de proteção.
Impactos e perspectivas A estiagem prolongada no Distrito Federal não é um fenômeno isolado, mas parte de um padrão climático que afeta diversas regiões do Brasil Central. A falta de chuvas regulares compromete o abastecimento de água, principalmente nas áreas rurais, e pressiona o consumo nas áreas urbanas. As reservas que abastecem o capital estão operando em níveis críticos, e o uso consciente da água se torna ainda mais urgente.
De acordo com o Inmet, a previsão de chuvas mais consistentes para meados de outubro pode trazer um problema, mas até lá, a recomendação é que a população adote medidas preventivas contra os efeitos da seca e do calor intenso.
A seca mais longa da história de Brasília se deu em 1963, quando a cidade ficou 163 dias sem chuvas. Brasília está, portanto, a apenas 12 dias de superar a maior estiagem da história.
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Da Redação do Agenda Capital