Por Dr. Cid Carvalhaes *
A linguagem é a forma mais eficiente de comunicação. Caracteriza-se como trocas de mensagens entre interlocutores, através da linguagem. Temos a falada, escrita, ouvida lida, interpretativa, entre outras, sempre intermediada pela emotividade, intensa ou discreta, dos intervenientes nos entendimentos.
Usualmente são realizadas análises retrospectivas dos fatos originados de múltiplas circunstâncias e situações. Fatos passados em considerações, permitem ao analista acompanhar sua evolução e desfechos. Facilita bastante opinar sobre eles. Análise prospectiva, futura, sobre fatos recentes é bem complexa, prevalecendo quase sempre Interpretações e conclusões cercadas de emotividade.
Em um diálogo falado expressam-se conceitos, sentimentos, emoções, fatos, enfim, elementos circundantes daquele momento.
Intenções nas palavras são sentimentos exclusivos de quem fala. São características próprias daquele que falou. A direção é uni ou multi pessoal. Um ou todos ouvem, sentem, as suas maneiras, a emotividade expressada, analisam, interpretam e emitem opiniões e conceitos, exatamente nos mesmos moldes recebidos, a serem analisados de igual teor e forma pelo outro.
Quantas oscilações interpretativas envolvem a comunicação e quantas Interpretações podem emergir daquele diálogo. Não é raro um deles afirmar: mais não foi isto que eu quis dizer você entendeu com equivocos.
É frequente surgirem conflitos e confrontos a partir dessas evidências. Fala-se com intenções, respostas com interpretações. Relevante tomar em conta, sempre, todas vertentes presentes na comunicação, prevenindo Interpretações indevidas de ambas as partes.
A linguagem é fantástica, essencial aos entendimentos. A comunicação, da mesma maneira. Exercê-la com acuidade e percepção adequadas é a mola mestra dos entendimentos.
*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião, advogado e escritor. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. É Colunista do Agenda Capital.
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