Os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas.  A cada instante temos acesso a uma infinidade de escolhas. Algumas delas são feitas de forma consciente, outras não. Assim, o que cada um de nós é hoje, seja na vida profissional ou pessoal, é consequência destas escolhas e das ações adotadas para efetivá-las.

A todo o momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por ação ou omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais lembrar que não escolher já é uma escolha. Um dos grandes problemas do ser humano é tomar decisões acertadas ao longo de sua vida.

“Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências”, já dizia Pablo Neruda.

De fato, um dos maiores medos do ser humano é de fazer a escolha errada, desde o prato no restaurante ou o livro a comprar na livraria, e até casar com o fulano ou a fulana, ter filhos ou resolver se divorciar.

Célio Montagna nos traz a seguinte reflexão: “Nem sempre acertamos o caminho, voltar e procurar o correto é melhor do que continuar na direção errada”.

Um dos maiores erros que cometemos ao tomarmos uma decisão é agir por impulso, agir com pressa e sem reflexão das consequências. Eu não estou defendendo a procrastinação, que é deixar para depois o que precisa ser feito agora. Mas fazer algo precipitado pode colocar tudo a perder, e depois será tarde demais. Aquele velho ditado que diz: “Não adianta chorar pelo leite derramado”, nos remete a uma reflexão, antes de tomarmos qualquer decisão.

O escritor português Gustavo Santos diz: “Todos os dias somos convidados ou forçados a escolher, ou seja, o poder da escolha é algo inerente e insubstituível ao formato da nossa vida. Não há um caminho sem escolhas e não há passos dados sem que escolhamos avançar”.

O Brasil vive hoje uma profunda crise econômica provocada pela crise política, resultado das escolhas que fizemos de nossos representantes. Escolher corretamente nossos candidatos nas próximas eleições é dever de todos nós.  Podemos tirar lições valiosas e aprendermos com nossos erros.

Na vida cada escolha feita de forma errada, resultará em consequências desastrosas. Escolher corretamente nossos representantes, certamente será uma excelente oportunidade para mudarmos o Brasil. Pense, reflita e escolha o melhor.

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

3 COMENTÁRIOS

  1. Excelente texto!!! O dia de hoje nada mais é do que o reflexo do que plantamos ontem. É biblico!!!’ As respostas de nossas duvidas estao na Biblia!!! Se perguntarmos a Deus o que fazer antes de fazermos, seriamos felizes!!!

  2. Nem sempre, nem sempre por nossa culpa…
    Isso é bem correto com relação a quase tudo, mas relacionado a candidatos políticos não creio muito: Políticos são multiformes… Como camaleões… Hoje são amanhã já não… Verdadeiros transformistas.
    Não existem mecanismos que obrigue um político de cumprir aquilo que prometeu após ser eleito. O cara promete um montão de coisas, dissimula de uma forma profissional, se elege em cima daquilo que prometeu, logo após ser eleito, destoa completamente do que falou, compromissou e prometera. Fazer o que se o eleitor foi enganado em sua boa fé?
    Algumas de nossas escolhas seguem uma linha, são sem mutações, mas relacionado a atestar o comportamento alheio, fica completamente difícil fazer com veemência que a escolhas (O próprio político) não se mudarão por si próprias… Você escolhe uma coisa, mas ela se transforma em outra!
    Infelizmente, ainda assim é nossa a responsabilidade, entretanto seria muito mais justo, que existissem mecanismos que impedissem aos políticos de destoarem, mentirem, modificarem completamente suas plataformas de governo, afinal se elegeram falando uma coisa, mas fazem outra!
    Para não ser responsabilizado por um “estelionatário eleitoral”, será que a melhor decisão seria não votar em ninguém (nulo)?
    Não acredito que possamos ser responsabilizados de uma forma rígida, por termos feitos uma escolha de algo disfarçado, que foi escolhido diante de mentiras, mas as consequências ruins, essas teremos que aguentar, enquanto não se criarem mecanismos que impeçam os eleitores de serem enganados por esses “Caôzeiros Mentiroso”.
    ———————–
    Vende banana e entrega maçã, ou vice e versa: Têm que ter honrar, ser honesto e cumprir os tratados!

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