
A ocorrência foi registrada na madrugada deste domingo (15/5). Além do Sindate, a Gerência de Emergência do Hospital de Planaltina divulgou nota de repudio sobre caso.
Por Delmo Menezes
O Técnico de Enfermagem, Fulvio Fernando da Silva, servidor de carreira lotado no Hospital Regional de Planaltina, sofreu agressão física na manhã deste domingo (15), quando estava de plantão desde a noite anterior. O servidor foi agredido por um acompanhante de paciente enquanto tentava realizar a triagem de uma paciente que chegou na Emergência do Hospital acompanhada por um homem.
“Colocamos a paciente na maca para verificar os sinais vitais e estava tudo dentro do esperado. O agressor disse que estava errado e eu deixaria a mulher morrer. Quando tentei explicar que era o procedimento padrão, ele não entendeu a situação e me xingou com palavras homofóbicas. Me chamou de filha da “p…” e de “v…”, desabafa o servidor Fúlvio.
Após o homem se exaltar, a vítima pediu para que ele deixasse a sala de triagem. “Ele se recusou a sair, mas resolveu deixar o local. Logo em seguida, voltou e me agrediu com um soco e puxões no braço”, afirma o Técnico de Enfermagem.
O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) se manifestou através de uma Nota de Repúdio divulgada neste domingo (15), logo após o ocorrido. De acordo com a nota ” o Sindate vem a público repudiar a agressão sofrida na manhã deste domingo (15) pelo Técnico em Enfermagem Fulvio Fernando da Silva que estava de plantão desde a noite anterior e foi agredido por um acompanhante de paciente”.
Segundo Fulvio, o acompanhante chegou ao Hospital Regional de Planaltina, bastante alterado e proferiu agressões verbais, xingamentos e por último agrediu fisicamente o profissional que estava fazendo a triagem.
De acordo com o diretor do Sindate-DF, Newton Batista, este tipo de agressão tem sido recorrente na rede pública de saúde. “Esse tipo de situação tem que ser denunciada, não podemos mais esconder as marcas que carregamos, o Sindate dará todo o apoio ao profissional e acredito que a justiça será feita.”
Segundo o diretor do Sindicato, “o Sindate repudia toda e qualquer forma de violência contra os profissionais de enfermagem, pois estes, possuem extrema importância para o andamento e manutenção dos serviços de saúde. Não há motivos que possam justificar as constantes ocorrências de agressão sofridas pelos Técnicos em Enfermagem em seus locais de trabalho”, ressalta Newton Batista.

Veja a íntegra da Nota do Sindate
O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) vem a público repudiar a agressão sofrida na manhã deste domingo (15) pelo Técnico em Enfermagem Fulvio Fernando da Silva que estava de plantão desde a noite anterior e foi agredido por um acompanhante de paciente.
Segundo Fulvio, o acompanhante chegou ao Hospital Regional de Planaltina, bastante alterado e proferiu agressões verbais, xingamentos e por último agrediu fisicamente o profissional que estava fazendo a triagem.
O Sindate repudia toda e qualquer forma de violência contra os profissionais de enfermagem, pois estes, possuem extrema importância para o andamento e manutenção dos serviços de saúde. Não há motivos que possam justificar as constantes ocorrências de agressão sofridas pelos Técnicos em Enfermagem em seus locais de trabalho.
Repúdio
O Hospital Regional de Planaltina também divulgou Nota de Repúdio diante do episódio. A Gerência de Emergência (Gemerg) do HRPL pede que as autoridades da segurança pública apurem o ocorrido e que o agressor seja responsabilizado pelos seus atos.
Veja a íntegra da nota de repúdio:

Ocorrência da 16ª DP
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o caso chegou a 16ª DP por meio de uma guarnição da Polícia Militar (PMDF), que esteve no hospital. “Verificou que houve uma confusão em virtude do atendimento a uma moça, que chegou no colo socorrida por amigo, que queria que ela fosse atendida logo, o que ocasionou a discussão”, informou.
A ocorrência indica que não houve nenhuma depredação no hospital e que o segurança teve que conter o amigo da paciente até a chegada da equipe policial. O enfermeiro alegou agressão física e ofensas verbais por parte dele, enquanto o jovem também argumentou que juntaram vários seguranças e lhe empurraram na parede.
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Da Redação do Agenda Capital