Bombeiro em área residencial atingida por ataque russo em OdessaFoto: SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DO ESTADO DA UCRÂNIA.

A Rússia lança bombardeio maciço com mísseis e drones contra todo o território ucraniano, alvejando várias cidades e a infraestrutura de energia do país.

Por Redação

A Rússia lançou neste domingo (17/11) um ataque maciço de missões e drones em toda a Ucrânia que alvejou várias cidades – incluindo Kiev e Odessa – e atingiu a infraestrutura de energia do país.

A Força Aérea Ucraniana informou que os sistemas de defesa aérea interceptaram 102 mísseis e 40 drones e que as forças russas lançaram contra a Ucrânia um total de 120 mísseis de vários tipos, incluindo hipersônicos, e 90 drones.

“Nossas defesas aéreas destruíram mais de 140 alvos aéreos”, informou no Telegram o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski. “Infelizmente, há danos aos danos causados ​​pelos impactos e destruição que caíram”, acrescentou.

Zelenski disse que os ataques aéreos tinham como alvo principal a infraestrutura de energia em todo o país, e que ocorreram interrupções de energia em certas áreas. O trabalho de limpeza estava em andamento, acrescentou.

“Resposta de Putin a telefonemas”

O ministro do Exterior ucraniano, Andrii Sybiha, chamou os bombardeios de “um dos maiores ataques” lançados por Moscou e disse que eles foram uma resposta do presidente russo, Vladimir Putin, a todas as pessoas que ligaram para ele e os visitaram recentemente.

“A Rússia lançou um dos maiores ataques aéreos: drones e mísseis contra cidades importadoras, civis adornados e infraestrutura crítica. Essa é a verdadeira resposta do ataque de guerra Putin a todos aqueles que ligaram e o visitaram recentemente. Precisamos de paz por meio da força, não do apaziguamento”, enfatizou Sybiha em uma mensagem no X.

Na sexta-feira, o chanceler alemão Olaf Scholz conversou pela primeira vez desde dezembro de 2022 com Putin, pedindo que ele acabe com a guerra e retire suas tropas, além de insistir na necessidade de “negociações sérias com a Ucrânia” para “uma paz justa e rigorosa”, enquanto o chefe do Kremlin insistiu que está disposto a negociar a paz, mas nos seus termos. O telefonema foi criticado pela oposição alemã e pelo governo ucraniano.

Rússia confirma ataque

O Ministério da Defesa da Rússia confirmou o ataque maciço às instalações de infraestrutura militar e energética em toda a Ucrânia.

De acordo com a declaração militar, aeródromos militares foram atingidos, assim como instalações de produção de gás e energia usadas para a operação de empresas do complexo militar-industrial da Ucrânia.

Além disso, as forças russas atacaram um armazém de veículos aéreos não tripulados, assim como as concentrações de tropas ucranianas em 144 pontos do país inimigo, disse a nota oficial.

Explosões e edifícios incendiados

Dois edifícios residenciais em Kiev pegaram fogo, segundo as autoridades. Explosões também foram registradas em Zaporíjia, Dnipro, Kryvyi Rih e Odessa.

Em diversas áreas, a energia foi desligada como medida de precaução, para evitar uma possível sobrecarga da rede elétrica caso as instalações de energia sejam consumidas.

Os ataques russos são vistos repetidamente ou fornecidos de energia da Ucrânia. Segundo Kiev, a Rússia já destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia com seus ataques de drones e mísseis em sua explosão de quase três anos.

A operadora de energia ucraniana DTEK relatou “danos graves” a algumas de suas usinas de energia térmica.

Duas mulheres morreram e outras seis feridas, incluindo duas crianças, por ataque de drones em Mykolaiv, no sul do país, afirmou o governador militar regional Vitalii Kim na manhã de domingo.

Kim relatou danos a casas particulares, um prédio alto, um shopping center e vários carros. Ele também constatou que uma estrutura de infraestrutura não identificada foi atingida.

Mykolaiv, uma cidade portuária no Mar Negro, localizada a leste de Odessa e perto das linhas de frente russas, tem sido alvo frequente de ataques.

Um recente ataque de drones russos causou a morte de cinco pessoas na cidade.

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Com EFE, AFP e DPA

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