Diariamente, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) recebe relatos e denúncias de profissionais que estão sobrecarregados com a rotina extensa dos prontos-socorros lotados

Por Redação 

Os novos casos da Covid-19 têm crescido diariamente, além disso também há a variante Ômicron e o surto de Influenza que tem infectado milhares de pessoas em todo o país. O aumento desses casos tem superlotado os hospitais e levado os profissionais de saúde ao esgotamento físico e mental. 

De acordo com os dados da SES-DF divulgados nesta segunda-feira (24), cerca de 83,02 % dos leitos de UTI Covid-19 do Distrito Federal estão ocupados por conta do aumento do número de casos. Na última sexta-feira (14/01) o governador em exercício, Paco Britto, ordenou que fossem abertos mais leitos de tratamento para atender a população. 

Esse dado reflete como os hospitais, UBS’s e UPA’s do DF estão no atual momento. Além das centenas de pessoas doentes, os profissionais da saúde também estão sentindo o reflexo desse aumento. Por estarem todos os dias na linha de frente, muitos enfermeiros, médicos e técnicos em enfermagem foram infectados com o vírus e precisaram ser afastados do trabalho.

Ao longo desses dois anos de pandemia, outros problemas também foram surgindo, entre eles o aumento do esforço físico e da pressão pelo momento complicado que o país está vivendo. Tudo isso acabou provocando o esgotamento mental em muitos profissionais da saúde que estão lidando de frente com os reflexos da Covid-19. 

Diariamente, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) recebe relatos e denúncias de profissionais que estão sobrecarregados com a rotina extensa dos prontos-socorros lotados, e que também estão sofrendo agressões e desrespeitos vindos de pacientes irritados.  

A verdade é que o profissional da saúde está exausto, há dois anos médicos, enfermeiros, e sobretudo os técnicos em enfermagem estão dando tudo de si, chegando a abdicar os seus momentos de lazer e de estarem com as suas famílias para prestar a população o melhor atendimento neste período tão complicado. 

Esse esforço gigantesco tem trazido consequências, muitos deles estão ficando doentes emocionalmente e fisicamente devido a sobrecarga de trabalho. 

Segundo o diretor do Sindate, Newton Batista, o desgaste emocional e físico é visível, tendo em vista que em muitos casos os profissionais estão sendo afastados por estarem em seu limite.“A gente está vivendo um momento em que estamos cansados e adoecendo. É necessário que cuidemos de quem cuida, os profissionais da saúde não são máquinas e merecem respeito”, pontuou. 

É válido frisar que os técnicos em enfermagem não estão desamparados, os diretores do sindicato buscam averiguar todas as denúncias para garantir que esses profissionais  possam trabalhar com dignidade.

Com informações da Assessoria / Sindate

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