Ex-ministro e ex-chefe da Secretaria-Geral da Presidêncai da república, Pr. Ronaldo Fonseca. Foto: reprodução

Por Delmo Menezes

Com a crise instalada no Palácio do Planalto e a iminente saída do ministro Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República, pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, cogitaram nos bastidores, a volta do ex-ministro e pastor da Assembleia de Deus – ADET, Ronaldo Fonseca. Segundo uma fonte que preferiu não se identificar, em reuniões no Palácio do Planalto, o nome de Fonseca chegou a ser ventilado, por ser pacificador e equilibrado.

Fonseca é advogado, político e pastor evangélico. Foi deputado federal por dois mandatos consecutivos e ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do governo Temer.  É considerado uma das maiores lideranças evangélicas do país e é tido como um exímio articulador político. De acordo com o site “Vigie Aqui”, o ex-ministro não responde a nenhuma ação penal ou de improbidade.

 A crise

De acordo com reportagem da “Folha de S. Paulo” publicada na semana passada, o PSL efetuou repasse de R$ 400 mil de recursos públicos do fundo partidário para uma candidata de Pernambuco suspeita de ser “laranja”. Bebianno era o presidente do partido durante as eleições e, segundo o jornal, autorizou os repasses.

Para negar que houvesse crise por causa da denúncia do jornal, Bebianno afirmou que tinha conversado três vezes com Jair Bolsonaro enquanto o presidente ainda estava internado no hospital Albert Einstein em São Paulo e foi desmentido pelo filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro. Depois, Jair Bolsonaro compartilhou as mensagens na mesma rede social.

Na sexta-feira (15), Bolsonaro e Bebianno se encontraram pela primeira vez no Palácio do Planalto, e segundo interlocutores, a conversa foi tensa. Bolsonaro apontou Bebianno como o responsável por vazamentos de informações do governo para a imprensa.

Segundo fonte do Planalto, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, se sente traído e abandonado e não deve poupar o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, caso se concretize sua exoneração nesta segunda-feira (18).

Entramos em contato com o ex-ministro Ronaldo Fonseca, que preferiu não se pronunciar sobre o assunto. Da Redação do Agenda Capital

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