Começa coleta de amostras para análise de partes caídas do viaduto da Galeria dos Estados em Brasília. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília.

Material será enviado para análise em laboratório da UnB para definir se a estrutura pode ser recuperada ou se deve ser demolida e totalmente reconstruída

Por Redação

Começou nesta quarta-feira (14) a coleta de amostras da parte que desabou no viaduto da galeria dos Estados no dia 6 de fevereiro. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a unidade responsável por colher as peças, que serão levadas para análise em laboratórios da Universidade de Brasília (UnB).

O diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto, explicou que já existe um levantamento de engenheiros da UnB, da autarquia e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do DF) sobre a área. “Somado à análise em laboratório, poderemos saber o que fazer com o restante do viaduto”, observou.

Peritos da Polícia Civil acompanham todo o processo de coleta e remoção das amostras. Com base na análise dos dados será decidido se é possível recuperar o que restou do viaduto ou se a estrutura será demolida e inteiramente reconstruída.

A decisão sobre como prosseguir sairá de uma reunião de representantes da Novacap, do DER e da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos com integrantes do Clube de Engenharia, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF (Crea-DF) e da UnB.

De forma simultânea à retirada do material, prosseguem as obras de escoramento definitivo do trecho danificado do viaduto e os últimos ajustes nas alças de ligação entre Eixinhos e Eixão para amenizar os problemas de tráfego na área.

A previsão é que a passagem de pedestres e de veículos esteja liberada até a manhã desta quinta-feira (15).

A meta traçada pelo governo é terminar estas providências até o início da noite. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vai vistoriar as obras ainda hoje.

O Executivo trabalha intensamente na área desde que parte do viaduto desabou. Após a queda, houve liberação de R$ 50 milhões da reserva de contingência para a preservação de pontes e outras obras de arte em todo o DF.

As novas alças são uma solução para o tráfego de veículos evitar as proximidades do viaduto. O escoramento serve para a estrutura não cair e possibilitar a passagem de pedestres, bem como a atuação dos trabalhadores.

Antes do acidente, o governo já tinha investido R$ 67,7 milhões da manutenção de oito viadutos desde 2015.

Além da Galeria dos Estados, o Executivo local monitora a Ponte do Bragueto, que liga Asa Norte e Lago Norte, e a Ponte Honestino Guimarães, a segunda de ligação entre Asa Sul e Lago Sul. Outras estruturas ainda serão avaliadas.

Menegotto disse que o governo vai monitorar também a Ponte das Garças, na qual serão feitos reparos na laje, danificada por batidas de caminhões que circulam com altura acima do permitido.

Na Ponte JK, outra que receberá intervenções, já há até um projeto de reforma. Para a obra, será aberta licitação dentro de 20 a 30 dias.

Da Redação com informações da Ag. Brasília

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