Deputada federal Tabata Amaral. Foto: Reprodução

Tucanos e petistas disputam o passe da jovem deputada de apenas 25 anos

Por Redação

Apesar de Tabata Amaral (PDT) afirmar que não será candidata à Prefeitura de São Paulo, tucanos e petistas estão tremendo de medo dela, ainda mais após o mais recente movimento (e de grande visibilidade) da deputada: votar pela reforma da Previdência mesmo estando na esquerda. No PSDB, a leitura é de que Tabata caminha para ocupar o despovoado centro político, tão almejado por Bruno Covas. No PT, acham que ela pode ser uma opção para a juventude que não se contenta com o “Lula livre” e outras ideias que cheiram à naftalina.

O grande ativo de Tabata, segundo marqueteiros e políticos ouvidos pela Coluna, é escapar da polarização radical que tomou conta do País, ainda mais após ter votado pela responsabilidade para com as contas públicas contra a orientação do PDT.

O cálculo eleitoral em SP é simples: no melhor cenário para tucanos e petistas, PSDB e PT sonham estar no segundo turno da eleição do ano que vem e contar com a polarização total da disputa.

No caso do PSDB, uma vez no segundo turno contra o PT ou um candidato de direita apoiado por Jair Bolsonaro, o tucano Bruno Covas aposta em vencer ajudado pela alta rejeição desses extremos.

No PT, a ideia é ir ao segundo turno contra um candidato de Bolsonaro e contar com apoio do PSDB e da centro-esquerda.

Uma eventual candidatura de Tabata ou de alguém com perfil similar embola esse meio-campo porque quebra a polarização. A deputada não quis conversar com a Coluna sobre o assunto.

Com apenas 25 anos, Tabata Amaral é um ativo eleitoral poderoso para atrair os jovens e o voto feminino, ouro em pó para qualquer partido que não queira ficar no passado.

Para um marqueteiro, ao desrespeitar a decisão do PDT e votar pela reforma, Tabata reforçou seu poder entre a juventude contemporânea, que não aceita dogmas políticos.
Por tudo isso, Tabata Amaral é a vice dos sonhos dourados do PT e do PSDB.

Tabata Claudia Amaral de Pontes é uma cientista política, congressista e ativista pela educação brasileira. Filiada ao Partido Democrático Trabalhista, é deputada federal por São Paulo, tendo sido a sexta candidata mais votada no estado, com 264 450 votos, nas eleições de 2018

Da Redação com informações da Estadão

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