Dr. Gutemberg Fialho, presidente do SindMédico/DF. Foto: Agenda Capital

Por Delmo Menezes

O paraibano Marcos Gutemberg Fialho da Costa, ou simplesmente Dr. Gutemberg, filho de um pequeno produtor rural e uma professora, não esconde que, exceto o apoio da família, não teve nenhum benefício especial para se formar em medicina e direito. Casado, pai de três filhos, frequentou escolas públicas na cidade de Araruna/PB, adotou Brasília como sua cidade terra natal.

Gutemberg Fialho é médico ginecologista/obstetra, médico do trabalho, atua em perícias médicas e detém o registro da Ordem dos Advogados do Brasil, com especialização em direito médico. Foi conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, representando a Associação Médica de Brasília (AMBr), no período de 2009 a 2014. É membro titular da Academia de Medicina de Brasília, e atualmente Presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (Sindmédico-DF), por três mandatos consecutivos.

Sem meias palavras quando se refere a saúde pública do DF, Gutemberg tem se destacado como um defensor aguerrido do Sistema Único de Saúde (SUS) e do sistema público de Saúde do Distrito Federal. Enfatiza que a “promoção da saúde da população depende, em larga escala, de um corpo de profissionais com um forte laço institucional com o serviço público”.

Na eleição passada, Fialho surpreendeu o mundo político da capital alcançando quase 9 mil votos, e já é considerado nos bastidores políticos como a grande aposta da saúde para ocupar uma das cadeiras na Câmara Legislativa do DF.

Sempre polêmico em suas declarações, Gutemberg tem alcançado o respeito e admiração por seus pares, como um dirigente sindical combativo na busca de uma saúde de melhor qualidade para a população, e na melhoria das condições de trabalho para os profissionais da área.

De acordo com o sindicalista, “os servidores públicos de modo geral, estão sobrecarregados, estão trabalhando doentes, adoecendo no trabalho. Na rede temos profissionais de todas as especialidades com doenças ocupacionais, por falta de uma política de inclusão de recursos humanos”, explicou Gutemberg.

Para o sindicalista, “estão desconstruindo o atual modelo de gestão, com o objetivo de privatizar a saúde pública, travestido de Instituto”. Segundo ele, “a saúde do DF tem solução, necessita de um bom administrador, gestor competente, comprometido, sedutor, que agregue, que saiba aplicar bem os recursos, que converse com o porteiro, com os administrativos, com os médicos, auxiliares de enfermagem, com psicólogos, com farmacêuticos, entenda que são os servidores que constroem a grandeza do nosso sistema público de saúde”, disse Fialho.

Da Redação do Agenda Capital

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