A reunião do Bispo Manoel Ferreira, presidente da Assembleia de Deus Ministério Madureira, com o ex-presidente Lula, irritou alguns integrantes do governo Jair Bolsonaro, que tinham o líder evangélico como um dos principais aliados

Por Redação 

Em sua passagem pelo Rio de Janeiro na semana passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve encontro quase secreto com o bispo Manoel Ferreira, bispo primaz das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, uma das principais igrejas evangélicas do Brasil.

A reunião contou com a participação do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado estadual André Ceciliano (PT), e não foi divulgada por nenhum dos participantes. O encontro, porém, acabou revelado pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho, nas redes sociais.

A revelação da reunião entre Lula, Ceciliano e o bispo Manoel Ferreira irritou alguns integrantes do governo Jair Bolsonaro. Até então, o Palácio do Planalto tinha a Assembleia de Deus Ministério de Madureira como uma das principais aliadas do governo entre os evangélicos.

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), que é pastor da igreja, precisou disparar ligações e mensagens a governistas nesta quarta-feira (16/6) para explicar a situação. Cezinha alegou que o encontro foi apenas uma reunião de “cortesia”.

Nos bastidores comenta-se que uma terceira via que está sendo desenhada, deve lançar um vice evangélico para atrair o segmento com vistas às eleições de 2022.

Com Agenda Capital/Metrópoles

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