Presidente Jair Bolsonaro. Wilson Dias/Agência Brasil

Presidente reclamou de mandatários que não seguirão decreto que declarou academias e salões de beleza como serviços essenciais

Por Redação*

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou da postura de governadores que não seguiram o seu decreto considerando atividades essenciais serviços prestados por salões de beleza, barbearias e academias.

Em teleconferência com o titular da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, Bolsonaro sustentou que os chefes dos executivos estaduais estão cometendo “desobediência civil”.

“Eu abri academia, salão de beleza, e tem governador que disse que não vai cumprir. Eles estão partindo para a desobediência civil. Eu falei que quem não concordar que acione a Justiça, mas disseram que não vão abrir”, queixou-se.

Segundo o mandatário da República, trata-se de uma questão pessoal: governadores estariam usando a pandemia do novo coronavírus para prejudicá-lo.

“Estão fazendo isso para prejudicar a economia e culpar o governo federal. É guerra e o Brasil que está em jogo. Se continuar o empobrecimento da população, seremos iguais na miséria. Aquelas pessoas [governadores] podem fazer o Brasil virar uma Venezuela”, frisou.

Para Bolsonaro, governantes de estados e municípios querem o “empobrecimento da população para roubar nossa liberdade”. “Eu não posso chegar para o meu neto e falar que vou sair do Brasil porque ‘deu ruim’”, pontuou o titular do Planalto.

O chefe do Executivo nacional voltou a repetir o argumento de que os prejuízos serão maiores com a paralisação da economia do que com as mortes pela doença. “O comandante de batalha tem que decidir: vai morrer gente? Infelizmente. O caos na economia vai ser muito maior”, finalizou.

*Com informações do Metrópoles

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