Foto: Reprodução internet,

O México tem um papel importante a desempenhar nos planos de Biden para a reforma da imigração

Por Redação*

WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos planejam reverter a abordagem “draconiana” de imigração do governo Trump ao trabalhar em políticas que abordam as causas da migração, disse Joe Biden ao presidente do México, Andrés Manuel López.

Em uma ligação na sexta-feira (22) com o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, Biden delineou seu plano para criar novas vias legais para a imigração e melhorar o processo para pessoas que solicitam asilo político, de acordo com um relato de assessoria de comunicação divulgada pela Casa Branca.

As prioridades incluem “reverter as políticas de imigração draconianas do governo anterior”, afirmou a Casa Branca.

Os dois líderes concordaram em trabalhar juntos para reduzir a “migração irregular”, disse o comunicado da Casa Branca.

Presidente dos EUA Joe Biden

O México tem um papel importante a desempenhar nos planos de Biden para a reforma da imigração. No início deste mês, o México ajudou a coordenar esforços na América Central para conter uma grande caravana de migrantes que se dirigiam aos Estados Unidos.

O Ministério das Relações Exteriores do México também disse que iniciou negociações com Washington sobre uma ordem relacionada ao COVID-19 assinada por Biden para estabelecer protocolos de saúde mais firmes para pessoas que entram em território dos EUA.

A ligação foi “agradável e respeitosa”, disse López Obrador em uma breve postagem no Twitter.

“Tudo indica que as relações serão boas e em benefício de nossos povos e nações”, disse López Obrador.

Mesmo assim, a posse de Biden ocorre em um momento de tensão crescente sobre uma investigação dos Estados Unidos sobre o ex-ministro da Defesa mexicano Salvador Cienfuegos.

Reprimir a imigração legal e ilegal foi o foco central do antecessor de Biden, Donald Trump.

Biden, por sua vez, fez um esforço inicial por um projeto de lei que abriria um caminho para a cidadania para cerca de 11 milhões de pessoas que vivem ilegalmente nos Estados Unidos, embora até mesmo seus aliados no Congresso reconheçam que pode ser “uma tarefa difícil”.

*Com informações da Reuters

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