Upa da Ceilândia

Por Delmo Menezes

No projeto original da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde (MS) em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências, as UPAs seriam fundamentais para desafogar os Prontos Socorros dos hospitais espalhados pelo país. Com isso, ajudariam a diminuir as filas das emergências.

Problemas como pressão, febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame, deveriam ser resolutivos em 97% dos casos.  Na prática, porém não é isso que acontece nas UPAs do Distrito Federal e do restante do país.

Nesta quinta (29/12), o Ministério da Saúde anunciou que irá flexibilizar regras para o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Com as novas regras, cada unidade poderá ter no mínimo dois médicos. Antes, era exigido o número mínimo de quatro médicos por unidade.

De acordo com o ministro Ricardo Barros, caberá ao gestor municipal definir o número de profissionais na equipe. A partir do tamanho da equipe médica, será estabelecido o valor de custeio que será repassado ao município.

Após repercussão negativa, a Federação Nacional dos Médicos – FENAM, lançou um manifesto, em que repudia a diminuição de profissionais médicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) em todo País.

Segundo a FENAM, ao reduzir o número de Médicos, “o governo coloca a questão orçamentária acima da lógica e da segurança na assistência à população”.

Em seu manifesto, a Federação Nacional dos Médicos diz que a prestação da assistência em saúde deve seguir parâmetros que garantam a segurança dos profissionais envolvidos e dos pacientes.

A diminuição dos profissionais médicos para atendimento a população, representa sobrecarga de trabalho, aumento da probabilidade de erro, maior perspectiva de desenvolvimento de doenças e exposição descabida, explica a FENAM.

Veja a nota na íntegra:

FENAM

Da Redação do Agenda Capital

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here