Hospital Regional do Guará

Ibaneis está regularizando a situação das UPAs, que deixaram de receber recursos federais, e iniciar a construção de seis unidades no segundo semestre de 2019. Esta semana técnicos do Ministério da Saúde estiveram na Upa de Ceilândia

Por Redação

O Governo do Distrito Federal (GDF) planeja levar o Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (Iges-DF) para os hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), do Guará (HRGu) e de Planaltina (HRPL). A depender das contas públicas e da receptividade dos deputados distritais à proposta, mais centros poderão entrar no pacote.

O Palácio do Buriti também planeja construir mais seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dentro desse modelo de gestão, que permite compras sem licitação e contratação de profissionais com base na Consolidação das Leis do Trabalho, popularmente conhecida como CLT.

“Tenho sido procurado pelos próprios deputados distritais, que gostam da ideia de ampliar o modelo, e a iniciativa está sendo estudada, a pedido dos próprios parlamentares e da comunidade. O instituto é um modelo que funciona e tem que operar em conjunto com a Secretaria de Saúde. Mas é preciso fazer uma análise e confirmar a capacidade de o Iges absorver esses hospitais”, comentou o governador Ibaneis Rocha (MDB), nessa quinta-feira (06/06/2019).

Um dos primeiros passos, segundo o governador, é retomar o recebimento de recursos federais para as UPAs já existentes. Conforme a reportagem noticiou, seis Unidades de Pronto Atendimento o DF perdem R$ 1,5 milhão por mês em repasses do Ministério da Saúde desde o início de 2019.

O corte é consequência do não cumprimento de requisitos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, como falta de pessoal e equipamentos, além de falhas na gestão das unidades. Segundo Ibaneis, os problemas serão resolvidos. “Nós vamos recadastrar e requalificar as UPAs do DF para que possamos receber mais recursos. Nosso projeto é ampliar e criar mais seis UPAs, distensionando o atendimento nos hospitais”, disse.

Em janeiro de 2019, Ibaneis decidiu ampliar o modelo do antigo Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (IHBDF) para outras unidades da rede, criando o Iges. O movimento encontrou forte resistência na Câmara Legislativa, mas o Buriti conseguiu convencer os deputados, que agora endossam a ideia.

Na época, a pressão levou o governo a reduzir a expansão, retirando o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Materno Infantil (Hmib) da proposta. Atualmente, o Iges administra o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e seis UPAs.

Atenção básica

O GDF também pretende reforçar a atenção básica nas ruas do DF. Por meio de parcerias, o Executivo quer turbinar as equipes brasilienses do Mais Saúde, anteriormente conhecido como Mais Médicos. Esses profissionais fazem o atendimento nas comunidades, além de acompanhar o desenvolvimento de tratamentos mais complexos de pacientes fora dos hospitais.

Da Redação com informações do Metrópoles (Francisco Dutra)

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