Jordi Soriano, de 51 anos, é o primeiro paciente de covid-19 a ser submetido com sucesso a um transplante pulmonar na Espanha, depois de se contagiar na terceira onda da pandemia e permanecer por mais de quatro meses na UTI.MARTA PEREZ / EFE

Variante delta, diminuição da proteção das vacinas e afrouxamento das regras sanitárias estão entre as explicações para a preocupação

Por Redação 

A variante delta , que é mais contagiosa, e a diminuição da proteção das vacinas na população mais idosa , a primeira vez que está imunizar, estão entre as explicações para a preocupação com a aceleração em nenhum número de casos. Estados e municípios, por outro lado, avançaram na reabertura econômica e no afrouxamento das regras sanitárias .

Uma das medidas que a massa acredita que pode frear um crescimento maior é a aplicação da terceira dose da vacina nos imunossuprimidos e nos mais idosos , que começa a receber o reforço a partir de 15 de setembro. Uma outra iniciativa já anunciada é a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, melhorando a perspectiva de ampliação da cobertura vacinal no país.

Um estudo de pesquisa da USP, da Uerj e da Ufrj mostra que 100 milhões de pessoas, ou quase a metade da população brasileira, ainda não estão completamente imunizadas, o que permite que o vírus ainda circule de forma acelerada.

A velocidade de crescimento – tanto das coberturas de primeira dose quanto do esquema vacinal completo – aumentou consideravelmente nas últimas semanas. Embora progressivo, esse ritmo ainda é insuficiente para que se chegue à cobertura vacinal desejável, de pelo menos 90% da população imunizada com a segunda dose até 31 de dezembro de 2021 ”, afirmam os pesquisadores Guilherme Werneck, Ligia Bahia, Jessica de Lima Moreira e Mário Sheffer.

Com Folha

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