Na tarde desta terça-feira (6), os policiais civis do Distrito Federal fizeram uma grande manifestação em frente ao Congresso Nacional com o propósito de denunciar o aumento da criminalidade ao longo de um ano e meio de gestão do governador Rodrigo Rollemberg.

Na assembléia, os policiais civis do Distrito Federal rejeitaram, a nova proposta de reajustes salariais apresentada pelo governador Rodrigo Rollemberg para a categoria. De acordo com a oferta, percentuais entre 8,5% e 4,5% seriam repassados aos agentes e delegados entre 2017 e 2021.

A manifestação também chama a atenção das autoridades públicas e da sociedade para o aumento dos crimes contra o patrimônio dos cidadãos brasilienses. “Já aconteceram desde 2015 até agosto de 2016 mais de 50 mil roubos a pedestres nas ruas da capital. A média é de 110 roubos a transeuntes por dia”, denuncia Rodrigo Franco, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF).

A categoria pede equiparação imediata com a Polícia Federal, que já concluiu a negociação salarial com o Ministério do Planejamento. A proposta atual feita pelo Palácio do Buriti aos policiais civis prevê 7% de aumento em 2017, 7,5% em 2018, 8,5% em 2019, 5% em 2020 e 4,5% em 2021.

Em reunião, no fim da tarde desta segunda-feira (5), os gestores do executivo distrital apresentaram à diretoria do Sinpol-DF uma nova oferta. Seriam 7% em outubro de 2017; 7,5% em outubro de 2018; 8,5% em outubro de 2019; 5% em outubro de 2020; 4,5% em outubro de 2021.

No entanto, Rodrigo Franco, presidente do Simpol-DF, lembra que “o GDF já havia oferecido uma proposta de 7% em 2017, 10% em 2018 e 10% em 2019. Então, na verdade, a nova proposta continua sendo um recuo e mantêm a quebra da isonomia que, historicamente, a instituição mantêm com a Polícia Federal”.

Da Redação do Agenda Capital

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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