Foto: Breno Esaki/SES-DF

Equipes orientam sobre doença em locais com grande fluxo de turistas. Objetivo é prevenir surtos como ocorridos em outras regiões do país.

Por Redação  

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal começou, nesta segunda-feira (29), uma ação educativa em hotéis, agências de turismo e no Aeroporto Internacional de Brasília para orientar os turistas sobre o sarampo.

Apesar de não haver casos de sarampo registrados no DF, este ano, o objetivo é garantir a prevenção, explica a pasta. A doença é contagiosa e tem se espalhado por estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Pará.

“Nesse primeiro momento, foram visitados o aeroporto e hotéis do Setor Hoteleiro Sul. A ideia é continuar, ao longo desta semana, nas demais localidades”, afirma a secretaria.

Segundo a enfermeira da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar, Rosa Mossri, o DF não tem casos de sarampo desde 1999.

“Tivemos somente casos importados, registrados em 2011, 2013 e 2018. Ainda assim, é uma questão de prevenção repassar informações sobre o que está acontecendo no Brasil e esclarecer as pessoas que estão em locais com fluxo de turistas.”

Sarampo

O sarampo é uma doença viral grave, transmitida por via respiratória, por meio de secreções nasais e orais do doente, expelidas ao tossir, espirrar ou falar. Ele acomete adultos e crianças.

As complicações como pneumonia e encefalite, entre outras, podem causar a morte dos pacientes. Os seguintes sintomas devem ser observados, principalmente quando vierem em conjunto:

  • Febre
  • Manchas avermelhadas pelo corpo
  • Tosse
  • Coriza
  • Conjuntivite

Recomendações

As recomendações contra a doença incluem manter o cartão de vacinação atualizado com a vacina tríplice viral. Segundo a Secretaria de Saúde do DF, a imunização está disponível em todas as salas de vacina para a população de um a 49 anos.

São considerados adequadamente vacinados todos aqueles com idade entre um e 29 anos, que comprovem ter tomado duas doses da vacina. Na faixa etária de 30 a 49 anos, deve ser comprovada apenas uma dose.

Caso seja identificado algum viajante com os sintomas da doença, é necessário reportar o caso ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do DF (Cievs).

Serviço:

Da Redação com informações do G1/DF

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