Wanderson Oliveira, ex-secretário de Vigilância em Saúde do MS. Foto: Reprodução

Assim como o ex-ministro, Wanderson Oliveira defende o isolamento social para ajudar a conter o coronavírus, medida criticada por Bolsonaro

Por Redação*

O secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira (foto em destaque), disse que deixará o cargo nesta segunda-feira (25/05). Ele chegou a pedir demissão no dia 15 de abril, mas o então ministro da Saúde, Henrique Mandetta, não permitiu sua saída.

Em mensagem enviada à equipe, Wanderson disse que a saída foi definida no dia 15 de abril, mas que permaneceu mais algumas semanas a pedido de Mandetta e de seu sucessor, Nelson Teich, que também já deixou a pasta.

Wanderson é um dos principais responsáveis pela estratégia de combate à Covid-19 no Brasil, tendo sido o elaborador das chamadas “medidas não farmacológicas”, ou seja, que não envolvem medicamentos, incluindo o distanciamento social.

Após a saída de Teich, o secretário de vigilância disse que na última quarta-feira (20/05) acordou sua saída com o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. Oliveira é servidor do Hospital das Forças Armadas (HFA), que fica em Brasília, e se reapresentará à unidade.

“Apesar de sair da função de secretário de Vigilância em Saúde, continuarei ajudando ao ministro Pazuello nas ações de resposta à pandemia. Somos da mesma instituição, Ministério da Defesa, e conosco é missão dada, missão cumprida”, disse Wanderson.

Assim como o ex-ministro, o secretário defende o isolamento social como estratégia de contenção do coronavírus, medida criticada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que afirma que esta ação é prejudicial à economia.

*Com informações do Metrópoles

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