Governador Ibaneis reabre a Sala Martins Pena e oficializa licitação da segunda etapa do restauro do Teatro Nacional. Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Muita emoção e cultura na reabertura do da Sala Martins Pena do Teatro Nacional

Por Delmo Menezes

Após quase uma década fechado para reformas, o icônico Teatro Nacional Claudio Santoro reabriu suas portas ao público com a reinauguração da Sala Martins Pena. A cerimônia, realizada nesta sexta-feira (20/12), contou com a presença de autoridades, artistas e entusiastas da cultura, marcando um marco na história da capital federal.

A primeira fase da restauração, que durou dois anos e consumiu cerca de R$ 70 milhões, contemplou a modernização completa da Sala Martins Pena, incluindo a instalação de equipamentos de última geração, a melhoria da acústica e a adequação às normas de segurança. O resultado é um espaço cultural revitalizado, pronto para receber grandes espetáculos e encantar o público brasiliense.

Governador Ibaneis reabre a Sala Martins Pena e oficializa licitação da segunda etapa do restauro do Teatro Nacional. Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Coube à dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, fazer o relançamento da sala. O show integra a programação do Projeto Viva o Teatro, que terá apresentações gratuitas nos dias 21, 22, 23 e 26, com nomes como Almir Sater, Os Melhores do Mundo e Plebe Rude, além de apresentação de dança.

“É com grande alegria que entregamos à cidade esse importante equipamento cultural, totalmente reformado e preparado para os desafios do século XXI”, afirmou o governador do D, Ibaneis Rocha. “A reabertura do Teatro Nacional é um investimento no futuro da nossa capital, fortalecendo a nossa identidade e promovendo a cultura para todos”.

“Eu falei que eu não pisava o pé aqui, me chamaram várias vezes para ver a obra, enquanto não estivesse lançado o edital da segunda fase. E conseguimos os recursos e vamos fazer. Muita alegria”, concluiu o governador.

Ao lado do governador Ibaneis Rocha, o secretário de cultura do DF fala na reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional. Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que a entrega da Sala Martins Pena representa o governo cumprindo seu papel de garantir acesso à cultura aos cidadãos. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade”, afirmou.

Maestro Cláudio Cohen e o governador Ibaneis Rocha. Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

As emblemáticas poltronas foram substituídas respeitando a originalidade da cor e do design, mas incorporando modificações para atender às normas e a ergonomia. As mudanças proporcionaram a ampliação da capacidade para 470 lugares, além de mais 10 nas áreas específicas para pessoas com deficiência (PcDs).

Com a reforma, a Sala Martins Pena está entre as mais modernas do país, com equipamentos cênicos de ponta, conforto sonoro para frequentadores e artistas e itens retardantes de chamas em caso de incêndio.

Goverbador Ibaneis Rocha ao lado da primeira-dama Mayara Rocha e do seu filho. Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

A história do Teatro Nacional Claudio Santoro se confunde com a própria história de Brasília. Projetado por Oscar Niemeyer, o teatro foi inaugurado em 1966 e desde então se tornou um dos principais centros culturais do país. Aos longo dos anos, recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro, consolidando sua posição como um dos mais importantes palcos do Brasil.

O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha cumprimentaram os músicos ao final da apresentação na reinauguração da Sala Martins Pena, que terá programação especial até a próxima quinta-feira (26).

Com a reabertura da Sala Martins Pena, o Governo do Distrito Federal já iniciou a segunda fase das obras, que prevê a reforma completa das demais salas do teatro, como a Villa-Lobos e a Alberto Nepomuceno. A expectativa é que todas as obras sejam concluídas em um prazo de três anos, garantindo que o Teatro Nacional continue a ser um espaço de referência para a cultura brasileira.

Siga o Agenda Capital no Instagram>https://www.instagram.com/agendacapitaloficial

Da Redação do Agenda Capital

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here