Por Redação
Como uma forma de reconhecer o trabalho prestado à saúde brasileira, o presidente Michel Temer (MDB), condecorou nesta terça-feira (27), 33 médicos, pesquisadores, instituições e atores de diferentes áreas com a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz. “Homenageamos aqui brasileiros que se destacam na promoção do bem-estar e na qualidade de vida da nossa gente”, disse.
Ao destacar a importância dos homenageados para a promoção do setor no Brasil, Temer também falou das ações tomadas pelo governo para aperfeiçoar o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o presidente, o atual ministro da Saúde, Ricardo Barros, realizou uma “economia extraordinária” nos gastos “supérfluos e inadequados” da área. Por isso, foi possível realizar um progresso “extraordinário no instrumental necessário para desenvolver a saúde no Brasil”, avaliou Temer.
A medalha agracia aqueles que possuem destaque na atuação em atividades com resultados benéficos à saúde individual e coletiva dos milhares de cidadãos brasileiros.
“Nós homenageamos aqui, brasileiros que se destacaram na promoção do bem-estar e da qualidade de vida de nossa gente. Portanto, quero dizer a cada um dos senhores e das senhoras em primeiro lugar, nossa gratidão pelos serviços prestados à causa da saúde de nosso país”, ressaltou o presidente da República, Michel Temer. Em sua fala, ele ainda reconheceu o esforço da gestão do Ministério da Saúde em economizar recursos para reaplicação em mais serviços direcionados à população, que somam para o desenvolvimento da saúde no país.
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a condecoração é uma forma de reconhecer os que fazem e contribuem para a saúde da população brasileira. “Uma justa homenagem para aqueles que ajudaram a construir uma trajetória de transformação, de ousadia, de mudanças no Sistema Único de Saúde. Mudanças que serão permanentes para a saúde pública”, destacou.
A premiação leva o nome do fundador da saúde pública brasileira, o cientista, médico e sanitarista Oswaldo Cruz. Ele esteve à frente de uma nova concepção de saúde pública e inovou em suas práticas e atividades, contribuindo com campanhas para a erradicação da febre amarela e peste bubônica, entre outras. Oswaldo Cruz, que também esteve presente no início da história de um dos maiores símbolos de produção de conhecimento e tecnologia do país – a Fundação Oswaldo Cruz – não relutou em reconhecer que a saúde é um desafio ao mesmo tempo individual e coletivo, princípios básicos que preconizaram o SUS.
O anúncio da outorga é feito por meio de decreto assinado pelo Presidente da República e pelo ministro da Saúde, e publicado no Diário Oficial da União (DOU). Entre os condecorados estão: o representante da OPAS, Joaquín Molina; a superintendente das obras sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes; a liderança índigena e parteira, Iolanda Pereira da Silva; o médico infectologista e secretário de Saúde do estado de São Paulo, David Uip; o jornalista Alexandre Garcia e entidades como a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação e a Força Aérea Brasileira (FAB), que contribui para o transporte de órgãos para transplantes no país.
Da lista de agraciados, sete personalidades com serviços na área da saúde receberão a medalha posteriormente. Entre eles estão a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Etienne e o diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
Da Redação com informações Ag. Saúde