O presidente também voltou a dizer que o governo irá questionar contratos firmados por administrações anteriores
Por Redação
O presidente Jair Bolsonaro prestigiou o culto especial pelos 25 anos da Igreja Fonte da Vida, na manhã deste domingo (4), no Distrito Federal. A igreja é presidida pelo apóstolo César Augusto e a bispa Rúbia de Sousa.
O culto contou com mais de mil pessoas e a presença do presidente foi celebrado como um marco na história da igreja. Bolsonaro foi acompanhado pelo embaixador de Israel, Yossi Shelley, e sua esposa Dina Shelley.
“É muito bom estar presente em um ambiente como esse de pessoas que têm Deus no coração e querem o melhor para o seu país. Só quem sente a morte de perto pode viver um momento como esse, disse o presidente”, que recebeu uma oração feita pelos pastores da igreja.
No seu discurso que levou cerca de minutos, o presidente afirmou: “Fizemos uma pesquisa e 70% das pessoas é contra legalizar o garimpo. Mas é preciso conhecer a realidade daquelas regiões. Vão continuar existindo na Amazônia garimpeiros que só sabem fazer isso. A legalização vai dar dignidade a eles”, defendeu.
Bolsonaro também voltou a dizer que o governo irá questionar contratos firmados por administrações anteriores para estrangeiros explorarem minas de nióbio no Brasil.
O presidente discursou sobre brigas entre os poderes da República. Para ele, só há um perdedor: a população. Ele disse estar trabalhando pelo País, assim como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
“Todos nós temos acusações, alguns mais ou menos, mas temos a responsabilidade de tocar o Brasil para frente. Não vou criticar o Legislativo e o Judiciário, e espero que eles não me critiquem também”, afirmou, em discurso durante um culto evangélico em Brasília. “Não trabalho pensando em 2022. Isso será uma consequência se trabalharmos bem”, completou.
Bolsonaro se emocionou e chegou a chorar durante o culto quando o pastor Apóstolo César Augusto lembrou ter visitado o presidente no hospital após o atentado sofrido por ele durante a campanha eleitoral no ano passado.
Para o público da igreja, Bolsonaro disse que o advogado-geral da União (AGU) “é pastor e terrivelmente evangélico”. O presidente já afirmou diversas vezes que pretende indicar um ministro “terrivelmente” evangélico para o Supremo Tribunal Federal. “Eu sou terrivelmente cristão”, completou, sob aplausos do público.
Bolsonaro lembrou também que sua primeira viagem oficial neste ano foi para Israel e apontou que o escritório de negócios do Brasil em Jerusalém estaria quase concluído.
Da Redação com informações do Agenda Capital e JBr