Paco Britto, vice-governador do DF. Foto: Vinícius Melo / Agência Brasília

Vice-governador anuncia hospital de campanha e outro acoplado ao HRC, além de UPA

Por Orlando Pontes 

O Governo do Distrito Federal instalou um gabinete especial da Secretaria de Saúde em Ceilândia. O objetivo é dar mais agilidade às ações da pasta na cidade que se tornou o epicentro da covid-19 na capital da República.

Entre as ações já anunciadas pelo governo estão a inauguração, dentro de 60 dias, de um hospital de campanha e outro hospital acoplado. Uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) já em construção deve ser entregue até dezembro.

Na manhã de quinta-feira (4), primeiro dia de funcionamento da nova sede da pasta, o vice-governador Paco Britto esteve em Ceilândia para acompanhar o início dos trabalhos. 

Ele explicou que, por determinação do governador Ibaneis Rocha, o secretário de Saúde, Francisco Araújo, ficará na cidade até o próximo dia 10 com a missão deimplantar o novo fluxo no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

“O governo está preocupado e se mostra presente para conter o avanço da doença em Ceilândia. Mas é preciso também que a população se conscientize, porque esse vírus mata”, frisou o vice-governador. 

Paco explicou que o HRC terá uma área específica – de 30 a 50 leitos – para os pacientes da covid-19. “Essas ações trarão mais agilidade para que possamos agir em Ceilândia”, destacou, sem descartar a possibilidade de o GDF adotar o lockdownna cidade.

Antes da inauguração da UPA, Ceilândia ganhará um hospital acoplado ao HRC com 70 leitos para atendimento aos pacientes infectados pelo coronavírus. O hospital da campanha – outra construção prevista para os próximos dias – também terá foco no atendimento aos pacientes de Covid-19 da região.

Conscientização – O vice-governador explicou que, embora o lockdown seja uma medida extrema, ela não está descartada em cidades que apresentem crescimento significativo no número de casos da doença. 

“O principal, porém, é a conscientização da população. Mas não adianta fazermos campanhas, determinar o uso obrigatório de máscaras, e as pessoas não praticarem o distanciamento e o comércio não respeitar as novas normas de funcionamento”.

De acordo com Paco Britto, outras medidas podem ser tomadas anteriores à decisão de lockdown, como o fechamentoresponsável de algumas áreas. “O governador Ibaneis não tem problema algum em voltar atrás em seus decretos. Tudo é analisado em cima dos índices da Codeplan e, se for preciso, pelo bem da população do DF, ele voltará atrás sim”,completou.

*Com informações do BsB Capital 

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