Primeiro-ministro António Costa anunciou que bares e restaurante ficarão fechados a partir do dia 26; recomendação é que pessoas trabalhem em casa
Por Redação
Portugal vai aplicar uma série de novas restrições após o Natal para conter o avanço da variante Ômicron do coronavírus.
O primeiro-ministro António Costa anunciou que a partir da meia-noite de sábado, trabalhar em casa será obrigatório e as discotecas e bares estarão fechados. As medidas estarão em vigor pelo menos até 9 de janeiro. Já um resultado de teste negativo deve ser mostrado para entrar em cinemas, teatros, eventos esportivos, casamentos e batizados durante o período.
Além disso, será obrigatória a realização de teste diagnóstico para a Covid-19 àqueles que quiserem se hospedar em hotéis portugueses, entrar em casamentos ou participar de eventos empresariais.
Também será recomendado que a população adote o regime de home office para o trabalho.
Para o Réveillon português, o governo permitirá que no máximo 10 pessoas se reúnam ao ar livre.
As novas restrições devem vigorar até pelo menos 9 de janeiro.
Enquanto isso, enfrentando um salto nas hospitalizações, o governo da França está tentando aprovar uma lei que exige a vacinação para entrar em qualquer restaurante e muitos outros locais públicos, e alertando sobre medidas mais duras se o atual surto de infecções não diminuir, de acordo com a Associated Press. O primeiro-ministro francês, Jean Castex, passou o dia se reunindo com prefeitos e legisladores para persuadi-los a apoiar regras mais rígidas sobre vacinas.
De acordo com o El País, a sexta onda da doença está descontrolada em Madri. Foram 11.221 novas infecções no último dia, o maior número registrado em toda a pandemia. Em nenhum momento, desde o início da crise, houve um crescimento tão explosivo de casos, e a variante Ômicron já atinge 80% das infecções.
A Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram a trabalhar para produzir uma versão direcionada à Ômicron de sua vacina, juntando-se às fileiras de seus colegas que estão estudando o potencial para adaptar as formulações de suas injeções caso sejam necessárias para combater a variante.
Questionado sobre a cepa, Sandy Douglas, líder do grupo de pesquisa em Oxford, disse ao Financial Times: “Como muitas variantes anteriores de preocupação, e junto com nossos parceiros AstraZeneca, demos passos preliminares na produção de uma vacina atualizada, caso seja preciso”.
Da Redação do Agenda Capital