Senador Reguffe. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O União Brasil eéo partido com maior cofre eleitoral em todo o País, mas será preciso ver quanto se disporá a investir em cada campanha

Por Eduardo Brito / Alto da Torre

Com o lançamento oficial de sua candidatura ao Palácio do Buriti, o senador José Antonio Reguffe destinará as próximas semanas a estruturar suas bases. É o momento de negociações com os partidos – e o senador acha que, por definição, essas negociações nunca são simples. Diz, por exemplo, que precisa financiar sua campanha de forma limpa, sem transigir com os princípios que tem defendido ao longo de sua carreira política. Isso deixa transparecer certa incerteza com relação à sua legenda, o União Brasil. É o partido com maior cofre eleitoral em todo o País, mas será preciso ver quanto se disporá a investir em cada campanha.

Pitiman confia no União Brasil

Ex-deputado federal e hoje secretário-geral do Podemos, o empresário Luiz Pitiman não disputará qualquer mandato nas eleições, dedicando-se à campanha de Reguffe. Participando das negociações desde o começo, ele aposta em pleno apoio do União Brasil à candidatura do governador. Pitiman diz que tem uma certeza: “o União Brasil é hoje um grande partido e também pensa grande”. Isso significa, completa, “que não vai se apequenar recuando de compromissos já assumidos com o próprio Reguffe”. Mais do que isso, “não é do interesse do União Brasil sacrificar uma campanha a governador que garante possibilidades reais de êxito”. O próprio Pitimam se diz testemunha e avalista de conversas com os três principais dirigentes do União, o que inclui o presidente regional Manuel Arruda, que deram ao senador carta branca para escolher qual cargo disputaria, se governador, deputado federal ou a reeleição.

Frente progressista

Ainda candidato a governador pelo PSB, o ex-secretário Rafael Parente aposta em uma ampliação de apoios, no que chama de Frente Progressista. “Estamos juntos na mesma chapa, mas, é uma conversa que precisa ser feita com calma e que deve incluir a senadora Leila Barros”, avisa ele, em consonância com o que diz o próprio Reguffe. “A frente progressista que defendo deve ter esses dois nomes compondo a nossa chapa e também é necessário trazer a Federação e outros partidos”. De acordo com Rafael Parente, “sou 100% favorável à união do campo democrático nestas eleições e sei que é possível”.

Pesquisas

Pelos cálculos do time de Reguffe, as pesquisas mostram que, no quadro atual, é possível pensar em um segundo turno. Na verdade, o governador Ibaneis Rocha deverá ficar à frente no primeiro turno, e isso é reconhecido. A esperança é que haja um segundo turno e, então, apostar no apoio dos eleitores dos candidatos derrotados.

PS: Nos próximos dias Reguffe deverá anunciar o nome do vice. Entre os cotados está a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania).

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Da Redação com informações do JBr

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