Maria Nilvan recebeu alta em 7 de julho, após ficar 31 dias internada no Hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí (SP) — Foto: Divulgação/Hospital São Vicente de Paulo

Maria Nilvan mora em Várzea Paulista (SP), mas ficou 31 dias internada no Hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí (SP). Paciente teve uma parada cardíaca enquanto estava na UTI.

Por Redação*

A infecção por Covid-19 deixou uma lembrança que a dona de casa Maria Nilvan dos Santos Barros, de 53 anos, jamais esquecerá: ela sofreu uma parada cardíaca enquanto estava na UTI do Hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí (SP). Após ter ficado internada por 31 dias, a moradora de Várzea Paulista (SP) teve alta em 7 de julho.

Ao G1, a aposentada relatou que começou a sentir os primeiros sintomas da doença no início de junho. “Eu me sentia indisposta. Fui à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Várzea Paulista no dia 3 de junho, onde passei com o médico. Tomei a medicação e voltei para casa, continuei com a vida normal”, conta.

Mesmo com mal estar, Maria não imaginava que poderia estar contaminada pela Covid-19, até que os sintomas se agravaram. “Dois dias depois da primeira consulta, comecei a sentir moleza no corpo, indisposição, ânsia e vomitei. Também não sentia o real sabor daquilo que estava comendo”, explica.

Imediatamente, Maria retornou à UPA. A aposentada relata que perdeu a consciência e, a partir daí, o quadro se agravou e ela precisou ser transferida para o hospital de Jundiaí.

Maria Nilvan sofreu uma parada cardíaca enquanto estava internada por conta da Covid-19 — Foto: Arquivo pessoal

“Eu pedi para o meu filho me levar novamente ao médico. Desde então, não lembro de mais nada, apenas do que me contam. Dias depois, acordei no Hospital São Vicente, onde tive uma parada cardíaca durante a entubação.”

No momento da reanimação cardíaca, Maria relata que ouviu vozes pedindo para que ela voltasse. “Eu ouvia o médico falando: volta, dona Maria, volta! Nessa hora, eram Deus e Nossa Senhora Aparecida me devolvendo à vida. Eu renasci”, afirma.

Quando acordou, Maria demorou para entender o que havia acontecido. “Não sabia o motivo de estar ali e fui descobrindo aos poucos, quando os médicos me falavam. Acordei por um milagre”, conta.

A aposentada não sabe como foi infectada pelo coronavírus, mas acredita que o agravamento da doença tenha sido causado pelas comorbidades. “Sou diabética e hipertensa. Também peguei uma bactéria nos rins e isso agravou ainda mais o tratamento.”

Mais de duas semanas após a alta médica, Maria agora quer aproveitar os momentos em família e reforçar a sua fé.

Sentia muita falta dos meus filhos e marido. Voltar para casa foi um milagre de Deus em minha vida. Assim que acabar a pandemia, eu vou até Aparecida agradecer à Nossa Senhora Aparecida”, finaliza.

*Com informações do G1

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