Foto: Reprodução.

Pré-candidatos entram na segunda fase da eleição em que tudo ainda pode mudar.

Por Delmo Menezes

Faltando 06 meses para as Eleições 2022, partidos políticos e pré-candidatos começam a se movimentar para concorrer aos cargos que estarão em disputa em outubro: deputado distrital/estadual, federal, senador, governador e presidente da República.

O primeiro passo do processo político encerrou no dia 02/04 com a filiação partidária dos pré-candidatos ao pleito de outubro deste ano.

Agora os políticos começam a refazer as contas das nominatas eleitorais ou a “chapa” no ditado popular, que é o conjunto de candidatos que compõem a soma para alcançar uma vaga para deputado distrital/estadual, federal, a fim de alavancar votos para os candidatos majoritários.

O registro de candidaturas é uma das importantes fases das eleições, pois é nesse momento que os partidos e as coligações/federações solicitam à Justiça Eleitoral o registro das pessoas que concorrerão aos cargos eletivos. O prazo começa a partir do dia em que o partido realiza a convenção partidária, que deve ocorrer no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano eleitoral, conforme disposto na Lei das Eleições

Para as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou alguns dispositivos da Resolução nº 23.670/2021, que regulamentou o instituto das federações partidárias, para ajustar o texto à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que assegurou a participação, nas Eleições 2022, das federações que obtenham o registro civil e o registro do estatuto na Corte Eleitoral até o dia 31 de maio.

Os concorrentes ou adversários políticos de hoje, podem se tornar aliados de amanhã, quando for fechado o registro das federações e convenções, ou seja, lideranças políticas que hoje estão em grupos opostos, poderão caminhar juntos durante o processo eleitoral.

Outro detalhe importante, pré-candidatos que colocaram seus nomes em uma disputa para deputado distrital/estadual ou federal, nada impede que até o fechamento das convenções partidárias, possam disputar cargos majoritários. Alguns devem desistir pelo caminho.

Portanto, candidatos que por sua liderança têm lugar garantido na convenção, começam a pré-campanha com um “olho no gato” outro no “peixe”, ou seja, buscando se consolidar sem perder de vista o desempenho dos concorrentes.

O TSE está de olho nas Fake News e outras maldosas estratégias políticas que por falta de inteligência tratam adversários como inimigos.

Como dizia o saudoso Magalhães Pinto: “Política é igual a uma nuvem. Você olha está de um jeito. Olha de novo e já mudou”.

Agora é aguardar outras fases do processo eleitoral, pois muita água ainda vai rolar debaixo desta ponte.

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Da Redação do Agenda Capital

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