Deltan Dellagnol. Foto: Reprodução

Por Coluna Estadão

Representação aberta pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a pedido de Renan Calheiros (MDB-AL), contra Deltan Dallagnol foi distribuída para Otávio Luiz Rodrigues, conselheiro indicado pela Câmara dos Deputados. Mesmo entre a ala mais simpática à Lava Jato no órgão o caso já era considerado o mais espinhoso para Dallagnol. Agora, com um relator visto como aliado do Congresso, as dificuldades deverão crescer para o coordenador da operação. O senador alagoano acusa o procurador de atuação político-partidária.

Diferentemente de casos mais complexos, baseados nas conversas divulgadas pelo site The Intercept, esse é mais objetivo e tem provas, dizem conselheiros.

Dallagnol divulgou vídeo pelo voto aberto na eleição do Senado, o que favorecia adversários de Renan. O CNMP abriu a representação, recusou a alegação de atuação político-partidária, mas disse que vai “investigar” quebra de decoro no caso.

No entorno do procurador, a sensação é de que há “um clima punitivo” contra Dallagnol porque adversários da Lava Jato não conseguem dar seguimento a casos relacionados às conversas do The Intercept, obtidas ilegalmente.

Há alguns meses, falando sobre o caso em conversa reservada no CNMP, o procurador da Lava Jato teria dito: “Vacilei”.

Com informações do Estadão

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