Foto: Delmo Menezes / Agenda Capital

Por Delmo Menezes*

As Águas de Março são um fenômeno climático que ocorre todos os anos, marcando o fim do verão e o início do outono. É um momento em que a natureza parece se renovar, as plantas e árvores começam a se preparar para o período de repouso e as chuvas trazem vida aos rios e lagos.

Mas além do aspecto puramente climático, as águas de março têm um significado simbólico muito forte. “São as Águas de Março fechando o verão, são promessas de vida no meu coração. É pau, é pedra é o fim do caminho”. O poeta romântico foi fantástico, verdadeiro profeta. De fato, às águas de março deveriam lavar consciências, limpar mazelas, deixar espaços para desenvolver inteligências, levar em enxurradas desmandos constantes, misoginias, preconceitos, violências contra o Estado de Direito, enfim, muito mais pau e pedra do que qualquer outra alternativa lúcida e coerente.

É também comum ouvirmos a expressão: “”O ano só começa depois do Carnaval”? É como se o período entre o Natal e o Carnaval fosse uma espécie de pausa, um momento de festas e celebrações, mas também de descanso e reflexão. E é só quando chegam as Águas de Março que nos damos conta de que é hora de retomar as atividades, colocar em prática os planos e projetos que foram traçados no começo do ano.

As Águas de Março também nos lembram da importância da renovação e da transformação. Assim como a natureza se renova a cada estação, nós também precisamos estar abertos a mudanças e novas possibilidades. É hora de abandonar aquilo que já não serve mais, de se desapegar do passado e olhar para o futuro com esperança e determinação.

Que a chuva que cai lá fora traga consigo toda a energia e vitalidade que precisamos para enfrentar os desafios que virão pela frente.

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*Delmo Menezes – Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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