Presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Reprodução.

Em São Paulo, Valdemar estuda entregar o PL a um dos expoentes do bolsonarismo, como Carla Zambelli ou Eduardo Bolsonaro,

Por Redação 

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já traçou um plano para manter o controle do partido mesmo após o crescimento acelerado nesta eleição. Além de filiados que já integravam a sigla, foi eleito um exército de parlamentares que servem mais a Jair Bolsonaro do que ao próprio partido, uma novidade para o dono do PL. Para não perder o manche, a exemplo do que aconteceu com o PSL em 2018, Valdemar tem buscado manter os bolsonaristas radicais por perto. 

À deputada Bia Kicis, a mais votada no DF, foi oferecido o comando do diretório local. Em São Paulo, Valdemar estuda entregar a um dos expoentes do bolsonarismo, como Carla Zambelli ou Eduardo Bolsonaro, a possibilidade de disputar a Prefeitura da capital em 2024.

Valdemar tem o controle total do PL, é tesoureiro informal e também faz as vezes de advogado do partido. Na noite da eleição, foi surpreendido com a série de ligações de diretórios estaduais relatando a vitória de correligionários. Ele esperava eleger 80 deputados, foram 99.

O plano de controle de Valdemar conta ainda com uma protagonista. O dono do PL sonha em atrair Tereza Cristina (PP-MS) oferecendo à ex-ministra ou a chance de presidir o Senado ou a secretaria geral do partido. Tereza tem relatado insatisfação com eventual fusão do PP com o União Brasil.

Aliados de Valdemar já entenderam que a junção de PP e União Brasil (com 106 deputados) tem como um dos objetivos atenuar a força que o PL terá caso Bolsonaro seja reeleito. Se Lula vencer, alguns membros da sigla cogitam somar-se até ao PT para se defender.

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Com Estadão 

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