Por Redação
O ministro das Cidades Alexandre Baldy (PP), visitou na tarde desta sexta-feira (12) o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em sua casa, no Rio de Janeiro. Estava acompanhado dos goianos recém-eleitos: senador Vanderlan (PP) e dos deputados Heuler Cruvinel (PP), Alcides (PP), Célio Silveira (PSDB) e Adriano do Baldy (PP).
Jair Bolsonaro (PSL) gravou um vídeo em que garante a continuidade do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. Ao lado do atual ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o capitão reformado prometeu manter o programa, considerou as taxas de juros cobradas pela Caixa Econômica Federal “um tanto quanto exageradas” e avaliou que pode até “ver se diminui esse valor para poder atender mais a população”. Bolsonaro também concorda em tentar acabar com fraudes e diminuir a burocracia para o acesso das famílias ao benefício.
Alexandre Baldy pediu para Bolsonaro combater as fraudes, os desvios e as burocracias do programa. O Ministério das Cidades enfrenta irregularidades no cadastramento, que é feito pelas prefeituras.
Ao se movimentar para assegurar os programas sociais, Bolsonaro entra em uma área bem explorada pelo PT. Conselheiros de seu adversário, sugerem dizer que ele seria o único a manter programas como o “Bolsa Família”.
Haddad vem sendo aconselhado também a frisar que seu oponente quer privatizar e vender para o estrangeiro o direito de explorar bens brasileiros.
Como o DEM, historicamente, faz oposição ao PT, a tendência é de que a maior parte dos filiados com mandato e militantes do partido siga em campanha por Bolsonaro, como muitos já fizeram. É o caso da líder da Frente da Agropecuária, Tereza Cristina (MS), e de Onyx Lorenzoni (RS), coordenador da campanha do candidato do PSL, que já foi indicado como futuro ministro chefe da Casa Civil em um eventual governo Bolsonaro.
O líder do PRB, deputado Celso Russomanno, terceiro mais votado em São Paulo, também já manifestou apoio a pedido a Bolsonaro com a gravação de um vídeo. A sigla possui vínculos com a Igreja Universal, cujo líder religioso, bispo Edir Macedo, já declarou voto em Bolsonaro.
Da Redação do Agenda Capital com complemento da Coluna Estadão