Eduardo Pazuello, efetivado como ministro da Saúde — Foto: Júlio Nascimento/PR

General está à frente do ministério desde 15 de maio, quando Nelson Teich deixou cargo; em 3 de junho, foi nomeado ministro interino. Ele é o 3º a chefiar pasta no governo Bolsonaro.

Por Redação*

Após quatro meses no cargo, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, tomou posse nesta quarta-feira (16) como ministro efetivo da pasta.

A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto, e coube ao presidente Jair Bolsonaro assinar o termo de posse de Pazuello. O anúncio de que Pazuello seria efetivado no cargo foi feito na segunda-feira (14).

Algumas autoridades acompanharam a cerimônia, entre as quais o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os ministros Braga Netto (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Fábio Faria (Comunicações), Milton Ribeiro (Educação) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura).

O Salão Nobre do Palácio do Planalto, onde aconteceu a cerimônia, estava lotado. Os convidados estavam de máscara, item obrigatório em locais públicos no Distrito Federal.

General do Exército, Eduardo Pazuello é o terceiro ministro da Saúde no atual governo. Antes dele, ocuparam o cargo os médicos Luiz Henrique Mandetta (janeiro-2019/abril-2020) e Nelson Teich (abril a maio/2020).

Nelson Teich pediu demissão no dia 15 de maio e, desde então, Pazuello, à época secretário-executivo, passou a conduzir a pasta e a definir as estratégias para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Eduardo Pazuello

Eduardo Pazuello tem 56 anos e nasceu no Rio de Janeiro. É militar da arma de Intendência, formado em 1984 na Academia Militar das Agulhas Negras (RJ), onde também estudou o presidente Jair Bolsonaro.

Entre as missões desempenhadas no Exército, Pazuello foi coordenador logístico de tropas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Ele também coordenou a Operação Acolhida, de auxílio a imigrantes venezuelanos, na fronteira de Roraima com o país governado por Nicolás Maduro.

À frente do Ministério da Saúde, Pazuello nomeou vários militares para sua equipe; elaborou, atendendo a demandas de Bolsonaro, protocolo sobre o uso de cloroquina nos casos leves de Covid-19; e gerou polêmica ao modificar a forma de divulgação de casos da doença.

O ministro também foi questionado sobre critérios de distribuição e sobre a não aplicação integral de verbas para a Covid-19. Ele foi criticado ainda por não atender a alertas sobre desabastecimento de remédios e sobre excesso de estoque de cloroquina, medicamento cuja eficácia contra o coronavírus não é comprovada.

*Com informações do G1

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