Hospital de Campanha de Águas Lindas de Goiás.

Estrutura é a primeira unidade a ser construída pelo governo federal e foi inaugurada mais de 40 dias após a conclusão, em Águas Lindas de Goiás. HCamp começa a funcionar com 60 leitos, sendo 20 de UTI.

Por Redação*

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou da inauguração do Hospital de Campanha de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, nesta sexta-feira (5). Ao se dirigir ao local da cerimônia, escorregou e caiu.

A unidade foi a primeira a ser construída pelo governo federal e repassada para a administração estadual. O governo goiano equipou os leitos, que vão atender moradores da região com coronavírus.

O hospital tem capacidade para 200 leitos, mas começará a funcionar com 60 vagas, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Apenas pacientes encaminhados por outras unidades de saúde poderão dar entrada.

Inicialmente, a previsão era que o hospital começasse a receber os pacientes ainda nesta sexta-feira. Entretanto, após a inauguração, o secretário Estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, informou que ainda é necessário fazer uma limpeza e desinfecção para que a unidade inicie o atendimento. O recebimento dos primeiros pacientes também dependerá do encaminhamento feito pela Central de Regulação.

O Entorno do Distrito Federal tem, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 1.145 casos confirmados e 39 mortos por Covid-19, até esta sexta-feira.

Cerimônia

O presidente chegou de helicóptero às 8h45, acompanhado dos ministros general Eduardo Pazuello, general Braga Netto e Marcos Pontes. Também participaram da inauguração o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e o secretário Estadual de Saúde.

“Muito obrigado pelo convite, por essa oportunidade de inaugurar esse hospital e, do fundo do coração, a gente torce que pouca gente venha pra cá, porque é sinal que não precisa de atendimento”, disse Bolsonaro durante a inauguração.

Caiado agradeceu o apoio do governo federal na construção de hospitais no estado e destacou que isso possibilitou que outras regiões tivessem um atendimento intensivo. “Nós tínhamos UTIs apenas em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Essa região tem 1,2 milhão de habitantes e nenhum leito de UTI. Nunca foi feita uma visão no sentido de dar saúde pública à população que vive no interior do estado. Vossa excelência, presidente, nos deu o apoio”, disse.

Por fim, o governador disse que as estruturas que estão sendo montadas vão poder atender a população, no futuro, de maneira permanente. “Isso aqui não será uma obra temporária. Todas essas áreas serão definitivas e continuarão depois da pandemia”, afirmou.

O prefeito da cidade, Hildo do Candango (PTB), disse que já existem pacientes à espera da liberação do hospital para serem transferidos. “Hoje, a gente já tem no Hospital Bom Jesus cinco pacientes internados, esperando na fila para vir para essa estrutura. Assim que for feita a desinfecção, regularemos esses pacientes para o Hospital de Campanha de Águas Lindas”, disse.

Após a solenidade, o presidente cumprimentou apoiadores que estavam próximo ao hospital. Ele embarcou no helicóptero e deixou o local às 10h05.

Além do Hcamp de Águas Lindas de Goiás, o Entorno do DF conta com leitos de UTI no Hospital Regional de Luziânia, inaugurado em 21 de maio. A unidade de saúde estava em construção há 7 anos e custou mais de R$ 8 milhões. Por causa da pandemia, por enquanto, o hospital está restrito ao atendimento de pessoas com sintomas de coronavírus ou com confirmação da Covid-19.

“Uma união de esforços tornou possível a inauguração do Hospital de Campanha de Águas Lindas! Em uma área cedida pela prefeitura do município, o Governo Federal construiu uma estrutura de 5 mil metros quadrados, que será gerida pelo nosso Estado. Serão cerca de 7,5 milhões por mês com custeio da unidade. O HCamp vai atender casos suspeitos e confirmados da Covid-19. São 200 leitos de internação, mais 10 leitos de UTI. A A estimativa é de que a unidade atenda cerca de um milhão de pessoas, que vivem na região do Entorno”, disse Caiado em uma rede social 

Obras

A construção custou cerca de R$ 10 milhões. O hospital foi anunciado no dia 7 de abril e concluído de 23 do mesmo mês. Porém, ele só foi transferido um mês depois.

Além da construção, o governo federal também vai arcar com o aluguel e manutenção da estrutura física. Já a Secretaria Estadual de Saúde é a responsável por organizar toda a operação da unidade, fornecimento de insumos como medicamentos e equipamentos de proteção, além de todos os aparelhos médicos necessários.

O governo estadual contratou uma organização social para gerir o hospital por seis meses. Goiás vai repassar R$ 7,5 milhões por mês.

*Com informações do G1/Goiás

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