O pavilhão brasileiro é organizado pelo Ministério da Defesa, que espera firmar um memorando de entendimento com o Internacional Golden Group, fornecedora de aeronaves às Forças Armadas dos Emirados Árabes. O acordo prevê o desenvolvimento, a produção e a comercialização de produtos na área de defesa nacional.

Segundo o ministério, o país — formado por sete emirados (Dubai, Abu Dhabi, Ajman, Sharjah, Fujairah, Umm Al-Qaiwain e Ras Al-Khaimah) — está entre as cinco nações que mais adquirem produtos brasileiros no segmento. A relação do Brasil com os Emirados Árabes, de acordo com o Ministério da Defesa, foi fortalecida em 2019, quando o Governo brasileiro firmou dois acordos com o Fundo Tawazun, visando à expansão da capacidade produtiva na área.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que faz parte da comitiva, falou sobre a oportunidade da visita ao Oriente Médio. “Tivemos boas notícias. [Os Emirados Árabes] vão estar presentes, agora, nos leilões de petróleo e de gás natural que nós vamos fazer”, declarou dando destaque ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

De acordo com Guedes, R$ 700 bilhões em investimentos já estão garantidos ao programa. “Nós estamos muito otimistas. O crescimento da economia brasileira já está contratado. São R$ 700 bilhões já comprometidos, fora o trabalho que vamos continuar fazendo”, afirmou.

No sábado (13), o chefe de Estado brasileiro conheceu a Expo Dubai 2020, uma das feiras mundiais mais importantes sobre negócios e tecnologia.

O Brasil está representado no evento com um pavilhão organizado em parceria pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). A expectativa do governo é que a Expo Dubai gere cerca de US$ 500 milhões de retorno em negócios ao Brasil a partir de exportações, além de investimentos internacionais em torno de US$ 10 bilhões.

Da Redação do Agenda Capital 

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