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Juntas, as gigantes americanas do setor de tecnologia valem cerca de US$ 6 trilhões — ou seja, seis vezes a bolsa brasileira

Por Redação

Impulsionadas pelo contexto de isolamento, as empresas de tecnologia se tornaram as verdadeiras estrelas do mundo dos investimentos. O maior destaque, é claro, fica por conta das chamadas Big Techs, as gigantes americanas do setor, que incluem Facebook, Google, Amazon, Apple e Netflix.

As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia, que predominam o mercado. Inicialmente essas organizações geralmente estão localizadas no Vale do Silício, criam serviços inovadores e um modelo de negócios escalável e ágil. O principal motor dessas empresas é a inovação, pois sempre estão definindo novas tecnologias e serviços, constantemente atualizando produtos e dispositivos para atender todas as demandas.

Devido ao seu domínio no mercado de tecnologia, as Big Techs influenciam a economia como a Apple com dispositivos de comunicação na Internet, o Facebook no espaço de mídia social, a Google para buscas na Internet e a Amazon como protagonista dominante no mercado de comércio eletrônico, conseguiram dominar totalmente os setores que atuam. 

Cada Big Tech têm uma mistura diversificada de aplicativos e serviços em nuvem, produtos e acúmulo de dados, enquanto outros têm um foco mais singular. As maiores empresas do mundo já controlam cerca de 80% do mercado, entre as 5 principais estão a Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Facebook. 

Para se ter uma dimensão da grandeza e do protagonismo dessas marcas, juntas elas valem cerca de US$ 6 trilhões — ou seja, seis vezes a bolsa brasileira. Mas se essas empresas não estão listadas na B3 como o investidor brasileiro pode se aproveitar desse momento de ascensão delas?

Para Luiz Adolfo Schiller, estrategista do Santander Corretora, a forma mais fácil de fazer isso é por meio dos chamados BDRs. Os Brazilian Depositary Receipts são papéis disponíveis na B3 que equivalem a ações de empresas estrangeiras, e que só recentemente passaram a estar disponíveis para pessoas físicas. 

O maior benefício dos BDRs, explica Schiller, é que os investidores têm total autonomia e liberdade sob sua carteira de investimentos, diferente do que acontece quando investem nas Big Techs por meio de fundos de investimento.

Existe, no entanto, um ponto de atenção: como esses papéis equivalem de fato a uma ação de uma empresa estrangeira, é preciso estar atento à questão tributária, já que as taxas americanas são diferentes das brasileiras. 

O estrategista do Santander Corretora é o entrevistado do novo episódio do O que Eu Faço?, o podcast de finanças e investimentos da CNN Brasil.

Na conversa com Fernando Nakagawa e Luciana Barreto, ele explica quais os riscos e oportunidades envolvidos em investir em empresas de alto crescimento, como as Big Techs. Schiller comenta ainda as melhores formas de investir nessas empresas e lista outras brasileiras do setor de tecnologia que também despontam como boas apostas. 

Com CNN

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