O Governador Rodrigo Rollemberg anunciou, na tarde desta terça-feira (23), mudanças no sistema prisional de Brasília. A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) volta a ser coordenada pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Até então, era vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).

O chefe do Executivo local  também promoveu alterações no comando da Sejus. A pasta deixa de ser chefiada por João Carlos Souto, que ficou 1 ano e 2 meses no cargo. Assume, interinamente, o chefe de gabinete da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais, Guilherme Rocha de Almeida Abreu.

Já a Sesipe passa a ser chefiada pelo diretor-adjunto da Polícia Civil, delegado Anderson Espíndola, posto ocupado por João Carlos Couto Lóssio. O substituto de Espíndola na corporação ainda será anunciado.

Rollemberg agradeceu o apoio dos dois servidores que estão de saída dos cargos e ressaltou que a substituição visa melhorar a qualidade do serviço. “Esperamos com isso uma integração maior das forças de segurança do DF para que tenhamos um sistema prisional cada vez mais seguro”. A escolha dos nomes de Anderson Espíndola e de Guilherme Rocha baseou-se em critérios técnicos (veja os perfis abaixo).

O governador ainda destacou as intervenções que vêm sendo feitas para tornar as prisões de Brasília mais seguras. Citou o novo prédio do Centro de Detenção Provisória (CPD) — que está com 99% da construção concluída e terá mais 400 vagas — e as obras na Penitenciária Feminina, no Gama, que passará a ter capacidade para abrigar mais 400 internas.

Além disso, desde agosto, outras quatro edificações prisionais estão em construção: o CDP1, CDP2, CDP3 e CDP4, que terão espaço para receber mais 3,2 mil detentos. Foram investidos R$ 112 milhões, dos quais R$ 80 milhões vêm de convênio firmado com o Departamento Penitenciário Nacional.

Durante o anúncio, o governador estava acompanhado de Guilherme Rocha; do chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio; e da secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar.

Perfis
Anderson Jorge Damasceno Espíndola tem 44 anos e é delegado da Polícia Civil do DF desde 1996. Bacharel em direito, dirigiu o Centro de Detenção Provisória, no Complexo Penitenciário da Papuda, e a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos. Também chefiou a 1ª e a 4ª Delegacias de Polícia, na Asa Sul e no Guará, respectivamente. De 2009 a 2011, ocupou o cargo de subsecretário do Sistema Penitenciário. Também coordenou a Regional de Polícia Metropolitana. Atualmente ocupa o cargo de diretor-adjunto da Polícia Civil.Guilherme Rocha de Almeida Abreu tem 48 anos e é formado em engenharia mecânica e direito. É perito criminal desde 1993 e chegou a chefiar o Instituto de Criminalística da Polícia Civil do DF. Atualmente desempenha o cargo de chefe de gabinete da Casa Civil.

Fonte: Agência Brasília

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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