
‘Cada prefeito vai responder pelo caos’ disse Caiado. Proposta é fechar o comércio por 14 dias diretos e, posteriormente, liberar durante 14.
Por Redação
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), defendeu o lockdown alternativo de 14 dias no estado de acordo com o padrão israelense. Seriam 14 dias abertos e 14 fechados. Ele pediu apoio aos prefeitos após a Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgar um novo estudo que estima um colapso hospitalar em julho, com a necessidade de 2 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e 18 mil mortes por Covid-19 até setembro. Na manhã desta segunda-feira (29) Caiado se reuniu virtualmente com prefeitos para pedir apoio às medidas.
“Se tivesse autonomia do Supremo, decretaria fechamento do comércio no esquema 14 por 14, em Goiás”, disse o governador.
“Isso é imoral, desumano, eu não posso aceitar que haja omissão de autoridades. A responsabilidade é de todos nós. Cada prefeito e cada prefeita vai responder pelo caos nos seus municípios. Reflitam bem, analisam bem. Fornecerei as minhas polícias a todos os prefeitos que quiserem que haja cumprimento 14 por 14”, disse o governador.
No dia 15 de abril, o Supremo Tribunal Federal decidiu que os municípios têm poder para determinar regras de isolamento, quarentena e restrição de transporte e trânsito em rodovias em razão da pandemia. O governador ponderou, nesta manhã, que os prefeitos precisam rever as flexibilizações e ofereceu apoio da polícia, caso eles queiram adotar o fechamento já a partir de terça-feira (30).
O governador disse nesta manhã, que os prefeitos precisam rever as flexibilizações e ofereceu apoio da polícia, caso eles queiram adotar o fechamento já a partir desta terça-feira.
Casos de coronavírus
Conforme último boletim epidemiológico, divulgado no domingo (28), o estado tinha mais de 22 mil casos confirmados de coronavírus, sendo 435 mortes.
Na live desta manhã, o secretário Estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, lamentou mais nove mortes na noite de domingo para esta segunda-feira só no Hospital de Campanha (HCamp) de Goiânia, destinado ao atendimento de pessoas com suspeita ou caso confirmado de coronavírus.
Com informações do G1 e Agenda Capital