Foto: Reprodução.

Por Delmo Menezes

Em tempos de Covid e mesmo com o carnaval proibido, um dos acessórios mais usados e de uso obrigatório, são as máscaras. Ela serve para nos proteger e proteger as pessoas. Não é nada fácil, porém estamos nos adaptando a essa nova realidade. Aprendendo a nos conectar, comunicar e até mesmo, nos esforçando para reconhecer o que, até então, nos era conhecido, inclusive os rostos. 

Nem as novas variantes, nem a vacinação em ritmo acelerado, nem a desaceleração do crescimento do coronovírus, são motivos para que abandonemos, por ora, o hábito de usar máscaras. Na opinião de especialistas, ainda vai demorar um pouco o cenário que permita colocar de volta o nosso rosto ao vento, sem a proteção do acessório. Elas funcionam como uma barreira física para a liberação dessas gotículas no ar quando há tosse, espirros e até mesmo durante conversas. Seu uso é importante principalmente em locais em que não é possível manter uma distância mínima de segurança de pelos menos 2 metros entre pessoas.

E as outras máscaras!

Falando de outras máscaras, é comum nos bailes carnavalescos as pessoas usarem disfarces, para representar outra pessoa numa espécie de fantasia em torno da realidade. As piores máscaras são as que não caem depois do Carnaval.

Muita gente precisa tirar as máscaras para identificarem quem realmente são. As máscaras que precisam cair não são as de combate a pandemia do coronavírus, e sim aquelas que nos impedem de sermos pessoas melhores do que realmente somos. E quando elas caem, vem a surpresa! Não havia nada por baixo, só vazio, tudo ilusório, um ser fictício habitava ali.

O problema não está nas máscaras e sim nas pessoas, na falta de honestidade, de sinceridade e por aí vai.

Embora as máscaras sejam necessárias para mantermos os relacionamentos, algumas pessoas as usam para manter o convívio social. Usam-nas para sobreviverem. Mentem. Quando a máscara cai, revela-se o caráter. Ou a falta dele.

Mais cedo ou mais tarde as máscaras ocultas em muitas pessoas vão cair, como por exemplo:

– A máscara do fingimento;

– A máscara do egoísmo;

– A máscara da rebeldia;

– A máscara da desobediência;

– A máscara da indignação;

– A máscara da desunião;

– A máscara do ódio;

– A máscara da leviandade;

– A máscara da avareza;

– A máscara da incredulidade;

– A máscara do negacionismo.

O disfarce não dura muito tempo. Chega o momento que as máscaras caem, e a mentira aparece. Nada se esconde para sempre. A autenticidade exige a verdade. A humildade exige a verdade. A dignidade exige verdade. Você pode até fugir, mas nunca se esconderá para sempre. A única coisa que a mentira te traz é a vergonha, a queda e a derrota.

Aos poucos às máscaras e as teses estão caindo e se revelando muitas delas, como grandes mentiras.

Mais cedo ou mais tarde, todas as máscaras caem. Seria bom que alguns hipócritas soubessem disso.

E vem mais máscaras caindo por aí, pois “as máscaras caem porque o peso da verdade é sempre maior”.

Por fim, “nada fica em oculto que não seja revelado”.

*Delmo Menezes – Jornalista, teólogo, gestor público e editor-chefe do portal de notícias Agenda Capital

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