Foto: CLDF

A deputada Paula Belmonte (Cidadania), relatora da proposta, defendeu a importância desse sistema, que também poderá ser acessado por órgãos como Polícias Civil e Militar, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Por Redação

A Comissão de Orçamento e Finanças da CLDF aprovou, nesta terça-feira (20), uma série de projetos de lei, dentre eles duas novas propostas visando à segurança da população: o Cadastro Distrital de Informações para a Proteção da Infância e da Juventude e o Programa Reintegra para pessoas em situação de rua. A comissão também aprovou três proposições de autoria do Executivo.

O PL 1430/2020, criado pelo ex-deputado Delmasso, estabelece a criação de um sistema com dados de pessoas cuja condenação tenha sido transitado em julgado por crimes relacionados à pedofilia e pornografia infantil. Os Conselhos Tutelares do Distrito Federal serão responsáveis por esse cadastro.

A relatora da proposta na comissão, deputada Paula Belmonte (Cidadania), defendeu a importância desse sistema, que também poderá ser acessado por órgãos como Polícias Civil e Militar, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário.

“Muitas crianças estão na vulnerabilidade porque não têm acesso a informações, muitas vezes não têm nem certidão de nascimento. Nós precisamos fazer com que a população entenda que a criança é plena de direitos e da sua dignidade”, explicou a parlamentar.

Outro projeto aprovado na comissão, o PL 305/2023, institui o Programa Reintegra como política de assistência e desenvolvimento social para a população em situação de rua, visando à reintegração, à proteção e à promoção da autonomia desses cidadãos.

A proposta, que é de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro (PP), define que o Poder Público irá fazer a elaboração e financiamento desse programa. Ele terá como prioridade reintegrar a população em situação de rua na sociedade, assegurando a qualidade de vida, acesso à direitos básicos e segurança às demais parcelas da população.

“Morar na rua não é uma condição humana que a gente tenha que aceitar também como uma condição natural. Nós temos que trabalhar para tirar as pessoas da rua e dar a elas uma vida e trazer dignidade”, ressaltou o presidente da comissão, Eduardo Pedrosa (União Brasil).

Propostas do Executivo

Além de propostas criadas no legislativo, o colegiado também aprovou três PLs oriundo do Executivo distrital. Entre eles, o PL 4/2023, que pretende agilizar algumas etapas de processos administrativos. O projeto autoriza que advogados sejam responsáveis por declarar a autenticidade de cópias de documentos referentes a processos administrativos no âmbito da Administração Pública. Esses advogados, portanto, deverão ter procuração nos autos e guardar as cópias sob sua responsabilidade.

Também foi aprovado o PL 813/2023, que altera a Lei 4.020/2007, que criou a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB), visando agilizar a contratação dos empregados efetivos por meio do Plano de Cargos e Salários vigente.

Por último, o PL 698/2023 também foi aprovado. O texto prorroga as licenças de funcionamento com prazo indeterminado emitidas com base em leis anteriores. O prazo, que antes era até o dia 31 de dezembro de 2021, agora pode ser estendido até 31 de dezembro de 2026.

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Com Ag. CLDF

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